Pronunciamento de Maguito Vilela em 05/06/2001
Discurso durante a 66ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO EX-SENADOR E EX-DEPUTADO FEDERAL WILSON CAMPOS, FALECIDO HOJE, NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
- Autor
- Maguito Vilela (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/GO)
- Nome completo: Luiz Alberto Maguito Vilela
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM.:
- HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO EX-SENADOR E EX-DEPUTADO FEDERAL WILSON CAMPOS, FALECIDO HOJE, NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
- Publicação
- Publicação no DSF de 06/06/2001 - Página 12231
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
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- HOMENAGEM POSTUMA, WILSON CAMPOS, EX SENADOR, EX-DEPUTADO, ESTADO DE PERNAMBUCO (PE), SUGESTÃO, CRIAÇÃO, COMISSÃO, SENADOR, PARTICIPAÇÃO, FUNERAL.
O SR. FRANCELINO PEREIRA (PFL - MG. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Jader Barbalho, Srs. componentes da Mesa, Srªs e Srs. Senadores, há poucos instantes, estava na comissão que trata do problema da energia elétrica no País e, chegando a meu gabinete, tomei conhecimento do falecimento, ocorrido hoje em Recife, de Wilson Campos.
Confesso que, antes de falar, gostaria de abraçar, comovidamente, seu filho Carlos Wilson, que sempre teve pelo pai admiração muito profunda. E o pai sempre teve pelo filho um amor desmedido. Acompanhou de perto a reedição de sua vida pública no jovem que compõe esta Casa, nosso amigo comum.
A nossa convivência -- a minha, em particular -- com Wilson Campos foi longa e amável. Lhano, companheiro, sempre tinha uma palavra de estima e consideração. Transmitia no diálogo a convicção da amizade que tinha por este Senador que vos fala. Por outro lado, ele percebia que também tinha um amigo.
Cabelos brancos, pernambucano, economista pela Universidade do seu Estado, filho da pequenina e bela Brejo da Madre de Deus, merece de todos nós uma palavra de respeito e confraternização infinitamente.
Sr. Presidente, a morte é sempre um exagero e chegou antes da hora à porta, ao corpo, à alma e ao espírito de Wilson de Queiroz Campos. Recife ficou triste e menor; os pernambucanos estão desolados. O corpo está hoje exposto naquela cidade. E este Senado Federal, Casa de Wilson Campos, está em pranto, devido à dor da perda do companheiro e amigo.
Se eu pudesse, iria a Recife para vê-lo pela última vez, mas talvez seja preferível guardar sua imagem viva, seu abraço ameno e cordial e o sentimento de respeito e amizade que devotava a este Senador por Minas Gerais.
Portanto, venho à tribuna manifestar, em nome da terra mineira, em nome da terra da liberdade, em nome de 18 milhões de mineiros das quase 900 cidades - dizem que o mundo é grande, mas Minas é muito mais -, para transmitir à família de Wilson Campos o abraço comovido, a lágrima que há de marcar sempre a saudade do Senador, do Deputado, do homem e do cidadão que sempre foi aquele amigo, Wilson Campos.
Transmito, pois, Sr. Presidente, por intermédio de V. Exª, as condolências de Minas à família de Wilson Campos, rogando a Deus que seus filhos tenham resignação cristã para suportar a dor da sua ausência, infinitamente.