O SR. ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS - PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu pretendia ler o pronunciamento, mas vou solicitar que seja considerado como lido.

            Quero comunicar que, hoje, à noite, em Osasco, São Paulo, haverá o encontro de várias lideranças sindicais, entre as quais menciono o Presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Estado de São Paulo, companheiro Cláudio Cré, conhecido como Magrão, que, juntamente com outros sindicalistas da classe operária de São Paulo, filiar-se-ão ao Partido Popular Socialista.

            Estarei junto ao nosso candidato a Presidente, Ciro Gomes, festejando mais uma manipulação de pesquisas: dessa vez, já que não puderam diminuir os percentuais, aumentaram-nos. Não estamos preocupados com a pesquisa. Quero apenas dizer que o PPS cresce, e esta grande festa em Osasco, a qual estaremos presente, é uma demonstração disso.

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR ROBERTO FREIRE

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            O SR. ROBERTO FREIRE (Bloco/PPS - PE) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, hoje à noite estarei em Osasco, juntamente com Ciro Gomes, para um grande ato que enobrece e fortalece o Partido Popular Socialista: trata-se da filiação, entre outros sindicalistas, do companheiro Cláudio Cree, popularmente conhecido como Magrão, que preside a Federação dos Metalúrgicos de São Paulo. Líder inconteste da categoria e também vinculado à Força Sindical, Magrão, com toda certeza, muito contribuirá no processo de formulação das políticas democráticas do partido, particularmente no tocante aos interesses dos trabalhadores, os mais atingidos pela crise econômica que ainda se abate sobre o nosso País.

            Com sua herança fincada na história do movimento socialista, o PPS, nos últimos anos, e com mais ênfase após a vinda de Ciro Gomes, apresentado à sociedade como alternativa das forças democráticas à Presidência da República, vem ampliando significativamente a sua presença no movimento sindical. E é justamente no Estado de São Paulo, berço do movimento sindical mais aguerrido, que esse crescimento se verifica de forma espetacular. A retumbante vitória do companheiro Maurício Soares, em São Bernardo do Campo, nas últimas eleições municipais, derrotando uma liderança carismática da CUT, Vicentinho, já dava mostras desta inflexão política e ideológica no meio dos trabalhadores.

            Quando do surgimento do PPS em 92, sucedâneo do histórico PCB, já contávamos em nossas fileiras, entre outros, com sindicalistas reconhecidos como Francisco Pereira de Souza, o Chiquinho, do Sindicato dos Padeiros e Coordenador Estadual da Força Sindical; David Zaia, presidente da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, além de nomes como João Carlos Gonçalves, secretário-geral nacional da Força Sindical; e Arnado Gonçalves, este último esteve na raiz da reconstrução do movimento sindical no país ainda no regime ditatorial.

            Recentemente, outros nomes vieram para o projeto PPS. Podemos nominar alguns deles: José Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos; Antônio Silvam, presidente dos Químicos de Guarulhos; Palmiro Menucci, presidente do Centro do Professorado Paulista; Esmeraldo Fernandes, presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Borracha; Sérgio Marques, do Sindicato dos Têxteis; Cícero Firmino, dos Metalúrgicos de Santo André; José Arimatéia, dos Gráficos.

            Outros sindicalistas de igual peso deverão se filiar em breve, recolocando o PPS na sua trajetória histórica de defesa dos trabalhadores, agora com instrumentos de ação mais eficazes, representados por entidades com grande capacidade de mobilização.

            A vinda dos sindicalistas coroa a estratégia do PPS de construir no Brasil uma alternativa de centro-esquerda que possa, ao mesmo tempo, superar os limites conservadores da atual hegemonia política do governo federal, bem como a rigidez ideológica de certas concepções de esquerda, pretensamente revolucionárias no campo do espírito e profundamente conservadoras quanto à sua conseqüência prática. O PPS não pretende ser a única verdade no movimento sindical, mas quer se transformar em uma das suas vertentes mais responsáveis e conseqüentes.

            A todos os brasileiros, a todos os trabalhadores, a todos os sindicalistas que comungam com o nosso projeto, proclamamos mais uma vez: venham para o PPS, vamos construir um Brasil mais justo, democrático e tolerante. No PPS a utopia não é apenas um sonho.

            Modelo15/17/241:02