Pronunciamento de Pedro Simon em 10/12/2001
Discurso durante a 171ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE LEI APROVADO NO SENADO FEDERAL, QUE DISPÕE SOBRE O FINANCIAMENTO PUBLICO DE CAMPANHAS POLITICAS.
- Autor
- Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
- Nome completo: Pedro Jorge Simon
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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LEGISLAÇÃO ELEITORAL.:
- CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE LEI APROVADO NO SENADO FEDERAL, QUE DISPÕE SOBRE O FINANCIAMENTO PUBLICO DE CAMPANHAS POLITICAS.
- Publicação
- Publicação no DSF de 11/12/2001 - Página 30592
- Assunto
- Outros > LEGISLAÇÃO ELEITORAL.
- Indexação
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- ESCLARECIMENTOS, SENADOR, IMPOSSIBILIDADE, UTILIZAÇÃO, FINANCIAMENTO, EMPRESA PRIVADA, CAMPANHA ELEITORAL, PROJETO DE LEI, APROVAÇÃO, SENADO, REMESSA, CAMARA DOS DEPUTADOS.
O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu pediria a gentileza a V. Exª e ao Secretário-Geral da Mesa para ler o que foi aprovado no Senado com relação ao debate que se travou quanto ao projeto de despesas públicas de campanha.
O Parecer nº 201, de 2001, da Comissão Diretora, foi aprovado. O seu art. 10 assevera:
Art. 10. (...)
Art. 24. É vedado a partido e candidato receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, proveniente de pessoa física ou jurídica.
Aquilo que afirmei é real: aprovamos um projeto em que só há financiamento público de campanha. Não há financiamento particular a nenhum título, o que é considerado crime se isso ocorrer.
Os meus queridos Senadores se equivocaram, porque, na verdade, tramitou um projeto que tratava dos dois financiamentos e que chegou a ser discutido, mas houve reação negativa da sociedade. Eu mesmo recebi cartas e cartas dizendo: “Mas vocês, uns vigaristas, não fazem nada, não trabalham. Agora, querem o dinheiro público e o privado”?
Esse projeto foi aprovado por unanimidade, mas só o financiamento público de campanha, e está na Câmara dos Deputados para ser votado.
Muito obrigado, Sr. Presidente.