Discurso durante a Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Homenagem ao apresentador Raul Gil, da Rede Record de televisão.

Autor
Romeu Tuma (PFL - Partido da Frente Liberal/SP)
Nome completo: Romeu Tuma
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem ao apresentador Raul Gil, da Rede Record de televisão.
Publicação
Publicação no DSF de 27/12/2001 - Página 32235
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, RAUL GIL, ARTISTA, APRESENTAÇÃO, PROGRAMA, EMISSORA, TELEVISÃO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP).
  • ELOGIO, CARREIRA, QUALIDADE, PROGRAMA, ATUAÇÃO, TELEVISÃO.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. ROMEU TUMA (PFL - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero agradecer à Senadora Marina Silva pela paciência e pela condescendência para com este Senador.

            Sr. Presidente, no final do mês de novembro a Câmara homenageou o artista Raul Gil, atual apresentador da Rede Record de Televisão, pela comemoração dos seus 40 anos de vida artística no rádio e na TV.

            Na ocasião, o Presidente da Câmara, Aécio Neves, fez questão de participar da sessão de homenagem ao apresentador. “Essa é uma oportunidade rara de a Câmara dos Deputados demonstrar que é realmente a Casa do Povo. Raul Gil incorpora, de forma transparente, o espírito do povo brasileiro: simples, correto, sem jamais perder a esperança”, comparou o Presidente.

            O autor do requerimento de homenagem, o Deputado Magno Malta, destacou o talento de Raul Gil como apresentador de programas de TV, lembrando que ele começou sua vida artística como cantor aos 16 anos de idade, em um programa chamado Papai Noel, no qual foi levado por seus irmãos.

            “Depois dessa apresentação, ele enfrentou todo o tipo de percalços, entre períodos de sucesso e de revés, até chegar ao êxito atual de seu programa na Rede Record de Televisão”, relatou o Parlamentar, ressaltando que Raul Gil nunca negou o apoio que recebeu no início de sua carreira, de apresentadores já renomados do rádio e da TV, como Hebe Camargo e Ayrton e Lolita Rodrigues.

            E alguns outros fatos.

            Esse fato faz com que várias famílias prefiram assistir ao Programa Raul Gil, nas tardes de sábado, ao apelo fácil de outros programas e filmes, ponderou.

            Meu caro amigo Raul Gil -- permita-me que assim o chame.

            Ouvia, ontem, o Programa “Liberdade de Expressão”, apresentado por Heródoto Barbeiro, na Rádio CBN , quando os jornalistas Carlos Heitor Cony e Artur Xexéo teceram comentários sobre o dia de Natal e chegaram à conclusão de que ele não mais se refere apenas ao nascimento de Jesus Cristo, portanto a uma festa religiosa do Cristianismo. Afirmaram -- com o que concordo -- que a data extrapola a comemoração religiosa. Transformou-se no dia da solidariedade, da amizade, da família e, principalmente, do renascimento do sonho de paz e de afastamento dos preconceitos, da intolerância, do ódio e da ambição.

            Durante as programações de TV, vários canais ofereceram aos telespectadores apresentações especiais, inclusive filmes bíblicos para enaltecer o Natal.

            Na TV Record, assisti a um maravilhoso musical comandado por você com a costumeira maestria de primeira grandeza. Teve por base a apresentação de seus calouros que, graças à qualidade de montagem do programa sob sua direção, portaram-se como grandes profissionais do amor ao público e ofereceram o melhor de si para alegrar a mais sentimental das noites.

            Tudo isso, caro Raul Gil, se deve a você! Porque você tem história, tem coração, tem alma e os mantém a serviço de todos nós, os seus fãs.

            Você disse que era a noite dos humildes. Digo que foi a noite dos grandes; os grandes que se apresentaram às crianças, aos jovens, à terceira idade... enfim, às pessoas de todas as faixas culturais e econômicas. Notícias que me chegaram depois trouxeram-me ainda mais emoção. Seu programa fora visto em hospitais, alegrando os doentes, diminuindo sua dor. Em asilos de idosos, reacendeu esperanças e mostrou a vida que existe graças a eles, pessoas especiais que o tempo ornou com cabelos brancos. Nos abrigos, os menores abandonados à própria sorte e que acabaram enveredando pelo caminho do crime, por falta de opção e carinho, sentiram os jovens calouros lhes devolver o sorriso e a esperança de um dia ser alguém.

            Enfim, Raul, que Deus o abençoe e o mantenha com esse amor e ternura pelo próximo. Quem conhece sua história sabe que, em você, esses sentimentos são nativos. E pode, assim, esperar a reedição desse carinho e dessa competência em 2002 para o bem da televisão e felicidade de seus admiradores.

            Parabéns, querido amigo, por manter, após 40 anos de exercício da profissão, o mesmo entusiasmo de quem redescobre a própria veia artística e vocação a cada momento.

            Obrigado, Sr. Presidente.


            Modelo15/18/245:59



Este texto não substitui o publicado no DSF de 27/12/2001 - Página 32235