O SR. PRESIDENTE (Ramez Tebet) - Srªs e Srs. Senadores, minhas senhoras e meus senhores, permitam-me repetir algo que venho dizendo sempre. O Brasil está desmentindo, já não vale mais aquele adágio que diz: “Atrás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher”.

No meu entendimento, uma solenidade como esta, de uma beleza sem igual e de tamanha importância, demonstra que esse adágio está ultrapassado. A mulher, no Brasil, se não quer estar atrás, também não quer estar à frente. Ela quer, sim, como sua parceira, estar junto do homem, de mãos entrelaçadas, para cumprir objetivos de luta, por exemplo, contra a violência, contra a corrupção, contra a impunidade, contra o analfabetismo. Ela quer estar junto com o homem para lutar pela melhoria da saúde e da educação, pela harmonia, pela fraternidade, pelo amor, contra as desigualdades tão gritantes ainda em nosso País. A mulher quer estar junto ao homem para lutar pela paz, a mulher quer estar junto ao homem para lutar pela felicidade do gênero humano.

Embora Presidente do Senado, quero saudar a minha Casa por essa excelente iniciativa, por criar esse Conselho que, anualmente, vai fazer a sua homenagem a mulheres que tenham prestado ou que prestam ainda relevantes serviços ao nosso País.

Quero cumprimentar o Conselho atual, na pessoa da Presidente, a Senadora Emilia Fernandes, e os demais membros do Conselho. Quero cumprimentar o Senado da República e todas as mulheres.

Recordo-me agora do verso de uma música. Conversando há pouco com a Senadora Maria do Carmo Alves e vendo essas lindas flores que são entregues às homenageadas, lembrei-me de um verso: “Receba as flores que te dou”.

O Senado da República quer entregar uma flor a cada mulher brasileira, para simbolizar a luta daquela que, com o seu trabalho, a sua sensibilidade, o seu amor, muito representa para a grandeza e prosperidade do nosso País.

Suspendo a sessão por cinco minutos, para os cumprimentos. (Palmas.)