O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, farei dois registros nesta manhã em nome da Liderança do Governo.

Em primeiro lugar, Sr. Presidente, saúdo o Exército Brasileiro e a comunidade indígena brasileira pela comemoração do Dia do Exército e do Dia do Índio. Não é à toa que se comemoram ambas as datas no mesmo dia, tendo em vista a atuação do Marechal Rondon, que desbravou, demarcou e atuou na proteção das comunidades indígenas. Esse é um fator importante, já que a imagem, no Brasil, do Exército Brasileiro está ligada à preservação e à proteção dos índios. Já nos Estados Unidos, se fôssemos comparar, a imagem do exército americano, a que vemos nos livros de história e nos filmes, é a do General Custer, um exterminador de índios. Portanto, o Brasil tem uma imagem extremamente positiva nessa questão.

Sr. Presidente, quero, em nome do Governo, louvar não só a todos os membros do Exército Brasileiro, ressaltando a importância de sua atuação no País, inclusive para a manutenção da democracia nos dias de hoje, como também saudar os servidores da Funai, que com muita dificuldade, procuram exercer suas atividades.

Sr. Presidente, o outro motivo que me traz à tribuna é para fazer um registro que considero extremamente importante. O Banco Mundial e as entidades internacionais, inclusive o FMI, apresentaram uma projeção e uma análise da economia mundial atual e, mais do que isso, uma projeção para o futuro.

Tivemos a satisfação de verificar que as análises sobre a solidez da economia brasileira, sobre a ação do equilíbrio fiscal, sobre os rumos que o Governo tem dado ao Brasil têm surtido um efeito extremamente importante. Isso porque, nas avaliações internacionais, o Brasil é comparado a países com uma linha de estabilidade muito sólida. Nesse estudo feito pelo FMI, nós vemos uma perspectiva de crescimento maior da economia brasileira, suplantando até as primeiras análises do início do ano. Verificamos que o FMI prevê 15% de encolhimento da economia da Argentina e, no mínimo, um crescimento de 2,5% para o Brasil. Esse é um fato extremamente auspicioso que gostaria de registrar, porque, a par das dificuldades, da questão do petróleo, do problema político da Argentina, do problema político da Venezuela, o Brasil segue seu rumo de estabilidade, de seriedade e de compromisso com o equilíbrio e com a manutenção do funcionamento do País.

Sr. Presidente, peço a V. Exª a transcrição das matérias veiculadas pelos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, intituladas:

“Brasil vai crescer 2,5% em 2002, diz Fundo”;

“FMI: Argentina vai encolher 15%;

“Economia global solta freio e votar a crescer, afirma FMI”.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. ROMERO JUCÁ EM SEU PRONUNCIAMENTO

(Inserido nos termos do art. 210 do Regimento Interno.)

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