O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB - MA. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, com a abertura da rodovia Belém-Brasília, em 1958, nas proximidades do riacho Açailândia, trabalhadores descobriram ali uma terra fértil, com água em abundância. Foi o bastante para que a notícia corresse e, em pouco tempo, a região foi inundada por pessoas dos quatro cantos do País. Tanto é que, em 1975, foi elaborado o Projeto de Lei Pró-Emancipação da até então vila, que foi sancionado e transformado na Lei nº 4.299/81, no dia 6 de junho de 1981, tornando-se ela assim um Município de direito, com plebiscito realizado no dia 14 de dezembro do mesmo ano. O Governo do Estado nomeou, em maio do ano seguinte, um interventor, até a posse do primeiro eleito, o Sr. Raimundo Teles Sampaio, nas eleições de 15 de novembro de 1982.

A posse do primeiro prefeito eleito deu-se no dia 1º de fevereiro de 1983. De lá para cá, já houve cinco administrações. Era a força do progresso que nascia.

No dia 27 de abril de 1957, o Presidente Juscelino Kubitschek e o Engenheiro Bernardo Sayão inauguravam na cidade de Ceres, Estado de Goiás, uma escola municipal, quando, de repente, Sayão subiu em um dos veículos que ali estavam e disse: “Presidente, haveremos de fazer uma estrada partindo o País ao meio, que chamaremos de espinha dorsal do Brasil.” No comando geral dessa missão estava um estadista, o Presidente Juscelino Kubitschek, o qual convidou um grande bandeirante para a gerência de uma grande obra, que, mais tarde, iria beneficiar e proporcionar o maior surto desenvolvimentista ao País. Esse bandeirante dos nossos tempos foi Bernardo Sayão.

Com visão de estadista, o Engenheiro Sayão apontava com a mão e dizia “a direção é esta”. Esse gesto se transformou no símbolo da construção da estrada, em cuja margem nascia a minha queria Açailândia, a verdadeira força do progresso.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a principal porta de entrada para Açailândia e região abriu-se a partir da construção da estrada Belém-Brasília em 1958. A notícia correu por todo o Brasil e para o mundo, dando conta de que, em Açailândia, a terra era boa e os riachos, permanentes. Contava-se, também, da fartura de madeiras de lei e de uma mata abundante. Atraídos por essa notícia, trabalhadores e aventureiros de várias partes do Brasil e de outros países amigos vieram com suas famílias morar em Açailândia.

Até onde se tem registro, os primeiros a chegar foram os trabalhadores da linha de frente da rodovia Belém-Brasília, que, na sua maioria, eram oriundos das cidades de Barra do Corda, Pedreiras, Caxias e Imperatriz, todas no Maranhão. Enfim, vinha gente de todos os lados do Brasil e do mundo para ocupar seus espaços em Açailândia, a força do progresso que nascia.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Açailândia comemora no dia 6 de junho 45 anos de sua fundação, com uma população de aproximadamente 80 mil habitantes, sendo uma das maiores cidades de toda região. Açailândia dispõe de uma forte indústria madeireira, uma grande fundição de ferro gusa. Além disso, é considerada a maior cidade de todo o Estado do Maranhão na agropecuária, com mais de um milhão de cabeças de gado. Açailândia fica localizada entre duas ferrovias: a Norte-Sul, construída pelo Presidente José Sarney e a Carajás, dois grandes corredores de exportação do Estado do Maranhão.

Por fim, honra-me dizer, desta tribuna do Senado Federal, que Açailândia foi a terra que escolhi para fazer política, onde tenho muitos amigos e o registro do meu título eleitoral. Assim, neste expediente, congratulo-me com Açailândia e com a sua gente pelos seus 45 anos de fundação, dizendo que Açailândia é a força do progresso.

Viva Açailândia!

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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