O SR. PRESIDENTE (Ramez Tebet) - Exmªs autoridades, Srªs e Srs. Senadores, Exmº Ministro Edson Vidigal, vice-Presidente do Superior Tribunal de Justiça, cuja presença muito nos honra, minha senhoras e meus senhores, parece até que houve uma combinação entre os oradores que ocuparam a tribuna para saudar o Senado da República.

Pelas palavras dos eminentes oradores, pudemos relembrar a história do Senado, os grandes vultos desta Nação, alguns episódios marcantes para a política deste País. Na fala do 1º Secretário da nossa Casa, o ilustre Senador Carlos Wilson, pudemos voltar os nossos olhos ao futuro deste País

O Senado que queremos, hoje e amanhã, é o Senado inspirado nas lições do passado, para construir o Brasil que todos nós queremos. Um Senado moderno, que está dando o exemplo - permitam-me a falta de modéstia de quem humildemente preside os destinos desta Casa - ao mundo inteiro; um Senado cada vez mais transparente, límpido e cristalino; um Senado que tem um jornal diário, que publica tudo que se passa nesta Casa com a maior isenção, a Rádio Senado, a TV Senado, que aproximam cada vez mais esta Casa do cidadão, permitindo que o Senado contribua para o exercício da cidadania e fazendo de nós Senadores mais fiscalizados pela sociedade.

Este Senado, que sempre honrou a História do Brasil e cujos vultos do passado nos inspiram, com toda certeza, haverá de ser o Senado que vai continuar trabalhando incessante e incansavelmente para construir o Brasil que queremos, um Brasil justo, humano e com menos desigualdades. Um Senado que tem que dar um novo enfoque no conceito de Federação, permanecendo como Casa da defesa intransigente dos interesses da Federação, mas um Senado marchando cada vez mais para contribuir com a descentralização administrativa, sintetizada no exercício da cidadania, portanto no fortalecimento da causa municipalista. Um Senado que tem que lutar pela defesa intransigente dos direitos humanos. Um Senado que compreende as desigualdades reinantes entre os brasileiros e que quer a inclusão de brasileiros. Um Senado que quer dar mais habitação, que quer contribuir para oferecer melhor educação e melhor saúde a todos os brasileiros. Um Senado, sobretudo, que tem que defender intransigentemente a soberania nacional, num mundo de globalização absurda e cruel - sei disso -, que não tem retorno - sei disso -, mostrando a necessidade imperiosa de criarmos mecanismos para enfrentar os desafios dessa globalização, que não são poucos, muito ao contrário, são muitos e impostos pelos países desenvolvidos em cima dos países mais fracos.

A comemoração desses 111 anos de vida não se encerra aqui. O Senado dá início hoje à comemoração de seu aniversário de vida republicana, que vai continuar com exposições, seminários, palestras e concursos, que realizará entre a juventude do Brasil, incentivando a cidadania e a participação cada vez maior dos jovens na vida pública deste País.

É esse o Senado que queremos, inspirados, evidentemente, nos vultos históricos aqui repassados, que são tantos que me permito vê-los sintetizados nessa grande figura da História do Brasil, que é Rui Barbosa.

Tenho recebido, minhas senhoras e meus senhores, muitas graças, e uma delas é ser Senador da República, representante do meu Estado de Mato Grosso do Sul, e de estar na Presidência desta Casa, participando dessa modernização, na luta pela defesa dos interesses deste País.

A minha homenagem a todos os Senadores desta Casa. Creio que o Senado vem cumprindo a sua missão; o Senado não tem faltado para com o nosso País. A minha homenagem a todos aqueles que nos auxiliam. E foi feliz o Senador Carlos Wilson ao volver os seus olhos e dirigir suas palavras àqueles funcionários do Senado da República, dedicados funcionários, que nos ajudam na nossa labuta, no dia-a-dia nos nossos trabalhos aqui nesta Casa.

Finalizando, os nossos agradecimentos a todos quantos aqui se encontram. A nossa crença nos princípios da liberdade, na democracia do Brasil, de que não há instituição mais forte em defesa dos ideais democráticos e em defesa de um Brasil que queremos mais justo, mais humano e mais cristão, que o Senado da República, a Casa mais alta da representação política deste País.

Muito obrigado. (Palmas.)