Pronunciamento de Romero Jucá em 07/11/2002
Discurso durante a 123ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
CONGRATULAÇÕES AO GOVERNO DO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PELA POLITICA DE UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO A ESCOLA, PRINCIPALMENTE COM O MACIÇO INGRESSO DE ALUNOS DE BAIXO PODER.
- Autor
- Romero Jucá (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/RR)
- Nome completo: Romero Jucá Filho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
- CONGRATULAÇÕES AO GOVERNO DO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PELA POLITICA DE UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO A ESCOLA, PRINCIPALMENTE COM O MACIÇO INGRESSO DE ALUNOS DE BAIXO PODER.
- Publicação
- Publicação no DSF de 08/11/2002 - Página 20813
- Assunto
- Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
- Indexação
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- CONGRATULAÇÕES, GOVERNO FEDERAL, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, INVESTIMENTO, POLITICA, DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL.
- REGISTRO, DADOS, EXPANSÃO, MATRICULA, SISTEMA ESCOLAR, POPULAÇÃO CARENTE, ESPECIFICAÇÃO, REGIÃO NORDESTE, CRESCIMENTO, ESTUDANTE, CURSO DE GRADUAÇÃO, MELHORIA, DESIGUALDADE SOCIAL, DESIGUALDADE REGIONAL.
O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR) - Sr Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a universalização do acesso à escola, principalmente com o maciço ingresso do alunado mais pobre, constitui uma das maiores realizações do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, na área educacional. Esse, o resultado conclusivo de levantamentos promovidos pelo Ministério da Educação, compreendendo o período de 1994 a 2001, que demonstram notável progresso dos diversos níveis de ensino, desde o jardim de infância à universidade e à pós-graduação.
De fato, estatísticas referentes ao ano de 1992 indicam que, na época, 75% das crianças mais pobres, com idades entre 7 e 14 anos, estavam na escola, ou seja, uma de cada quatro estavam alijadas da rede de ensino, contra o percentual de 97% de crianças mais afortunadas que freqüentavam às aulas.
Sete anos mais tarde, 93% das crianças mais pobres comparecia à escola, contra 99% das mais ricas. Portanto, até o último exercício, o País alcançava os tão desejáveis níveis de maior igualdade e de cidadania entre as crianças brasileiras, e superava a meta, fixada no Plano Decenal de Educação para Todos, de um mínimo de 94% de cobertura da população em idade escolar, até o ano vindouro.
É importante, também, o registro de que, diminuídas as diferenças de escolarização entre os brasileiros, em suas diferentes condições de renda, diminuíram também as diferenças regionais. Em 1992, era muito baixa a escolarização de crianças de 7 a 14 anos pertencentes às famílias mais pobres do Nordeste.
Ao término da década, essas crianças estavam plenamente integradas ao processo de universalização do ensino, com a escolarização crescendo 22 pontos percentuais, praticamente duas vezes maior do que a apresentada pelo Sudeste.
Deve-se enfatizar, nesse ponto, a contribuição do Bolsa Escola Federal, reconhecido como o maior programa de distribuição de renda em toda a nossa história. Até o final do corrente ano, o objetivo governamental é universalizar o acesso de cerca de 6 milhões de famílias ao programa, beneficiando 11 milhões de crianças de 6 a 15 anos e exigindo investimentos de 2 bilhões de reais, anualmente.
No ensino fundamental, a expansão das matrículas integrou ao sistema educacional 5 milhões de novos alunos, no período inicialmente considerado, apresentando um crescimento de 16%. A par de em 1995 o tempo médio de conclusão dos 11 anos de ensino fundamental reduzir-se gradualmente a 8 anos, o número de estudantes que o concluem apresentou crescimento de 67%, desde 1994.
No ensino médio, foram incorporadas 3 milhões e meio de novas matrículas, representando crescimento de 71% no período de 1994 a 2001, indicando que, nesses 7 anos, o aumento corresponde ao registrado nos 14 anos anteriores. Também, registrou-se melhoria do fluxo escolar, alcançando, no ano pretérito, um número duas vezes maior de concluintes.
Finalmente, o ensino superior incorporou 1 milhão de estudantes nos cursos de graduação, no período considerado. No triênio de 1997 a 2000, a taxa média de expansão chegou a 11% ao ano, percentual praticamente idêntico ao de 12% registrado em toda a década de oitenta. De igual modo, houve aumento de cursos, matrículas e concluintes de mestrado e doutorado, na rede pública de pós-graduação, garantindo significativa melhoria da qualidade do sistema.
Em síntese, a documentação produzida pelo Ministro Paulo Renato Souza, que resumidamente comentamos, confirma o acerto do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, ao consignar total prioridade à área educacional, que todos defendemos como meio indispensável ao crescimento do País, sua consolidação democrática e felicidade de sua gente.
Era o que tínhamos a dizer.