O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PSDB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Serei breve, Sr. Presidente.

Pedi a palavra, primeiramente, para fazer um registro e parabenizar a Universidade Estácio de Sá pela posse, na última sexta-feira, do Senador Artur da Távola como chanceler daquela instituição, que, sem dúvida, ganha muito, assim como ganha o Rio de Janeiro. Nós perderemos o Senador Artur da Távola no Senado, mas tenho certeza de que a Universidade, os estudantes, enfim, a comunidade carioca lucrará bastante com a sua assunção.

Quanto ao debate aqui realizado, apenas lembrarei alguns pontos. A remuneração da taxa cambial foi rolada a 36%, nesta semana, para curto prazo e a 24% para médio prazo exatamente em virtude da indefinição, entre outros, da direção do Banco Central e, portanto, do norte da economia do Governo.

No que tange à reforma da Previdência, lutamos por ela. O Presidente Fernando Henrique Cardoso avançou bastante nessa causa, mas o Partido dos Trabalhadores e a Oposição votaram contra o fator de idade, que melhorou a questão previdenciária. Mais do que isso, na legislação previdenciária complementar, até hoje, na Câmara dos Deputados, tramita o PL nº 9 sem a apreciação das emendas, porque a Oposição obstruiu a votação exatamente da Previdência complementar dos servidores públicos, que é exatamente a grande lacuna do sistema previdenciário brasileiro.

Então, afirmo ao Senador José Alencar que estaremos aqui para ajudar. Auxiliaremos a aprovar o nome que o Governo encaminhará para o Banco Central. Não pediremos vista, não criaremos nenhuma dificuldade, porque entendemos que já bastam as dificuldades com a realidade que o futuro Governo irá se deparar. Mas é importante registrar os avanços do Governo Fernando Henrique Cardoso e, mais do que isso, ressaltar que o que não se conseguiu fazer não foi por falta de vontade política, mas por falta de condição, muitas vezes mais por falta de entendimento no próprio Congresso do que com o Presidente.

Muito obrigado.