O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, com muita satisfação, recebi há alguns dias, em meu gabinete, exemplar da publicação Responsabilidade Social 2002, editada pela BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros. Trata-se de uma bem-cuidada publicação bilíngüe, em português e inglês, que consolida e coloca em evidência a continuada ação social desenvolvida por essa importante entidade, que reúne pessoas físicas e jurídicas operando no mercado de títulos e contratos.

Como entidade civil sem fins lucrativos, a BM&F percebeu a importância desse tipo de iniciativa. E com sua atuação na área social, atenta às necessidades mais imediatas dos segmentos mais fragilizados, proporciona, não apenas aos seus inúmeros associados, mas a todo o empresariado nacional, um exemplo de grande repercussão e alcance, que merece ser replicado em outras múltiplas iniciativas similares.

Chamaram-me a atenção duas propostas especialmente arrojadas e transformadoras: o trabalho de reintegração social de adolescentes de famílias de baixa renda e o incentivo ao esporte nacional, pregando a difusão da cultura esportiva, em especial o atletismo, para os jovens. Como relata o presidente da BM&F, Manoel Felix Cintra Neto, na apresentação do documento, esses projetos são verdadeiros alicerces de um trabalho “extenso, fértil e consistente com os objetivos estabelecidos pela Bolsa para sua atividade na área social”.

No primeiro caso, continua o dirigente, “os adolescentes atingidos pela exclusão social encontram perspectivas concretas para sua integração na sociedade, de forma honrada e construtiva”. Na área do esporte, a Bolsa é responsável por um programa de patrocínio dedicado à manutenção de equipe que já concentra mais de uma centena de atletas.

Contudo, é um trabalho que não se esgota nesses dois projetos relevantes, mas vai alcançar outras áreas igualmente importantes para a promoção social. É o caso dos programas educacionais segmentados, que têm representado uma contribuição considerável ao aprendizado de técnicas utilizadas pelo mercado de derivativos e pelo segmento financeiro de modo geral. Além disso, dentro das comemorações do 16º aniversário da entidade, foi inaugurado, em 2002, o Espaço Cultural BM&F, culminância de uma atividade regular de incentivo às artes plásticas, propiciando aos artistas e à comunidade mais uma alternativa de cultura e convívio.

Ao assumir na plenitude as suas responsabilidades sociais, a BM&F permanece, também, fomentando uma política de recursos humanos voltada para a valorização de seu corpo funcional, estimulando o desenvolvimento pleno de aptidões individuais e coletivas, como forma de crescimento profissional.

Enfim, para que se tenha uma idéia mais precisa dos aportes efetivados pela BM&F, na vertente de apoio a entidades beneficentes, registre-se a transferência, via doação, de mais de um milhão de reais, distribuídos entre organizações de todo o País, destacando-se aquelas dedicadas à criança e ao adolescente, programas de alfabetização, e saúde infantil e adulta.

Vê-se, dessa forma, com muita clareza, que a Bolsa de Mercadorias & Futuro expande, de maneira consistente e reiterada, a sua ação, pois resolveu avocar a si, sem titubeios, uma parcela da responsabilidade social. Ultrapassa, em favor da sociedade, os limites de seu foco de negócios, isto é, o mundo dos contratos futuros e das opções, e volta-se para a realidade social brasileira. Assim, oferece respostas precisas e promissoras no sentido de estimular o Brasil na retomada da trilha do desenvolvimento. E isso, a partir do cuidado com a formação e a afirmação do elemento mais importante e decisivo - a nossa gente.

Muito obrigado.