Discurso durante a 66ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Reivindicação da bancada do Estado do Piauí para a recuperação das rodovias daquele Estado, durante encontro com o Ministro dos Transportes, Sr. Anderson Adauto. (Como Líder)

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA DE TRANSPORTES.:
  • Reivindicação da bancada do Estado do Piauí para a recuperação das rodovias daquele Estado, durante encontro com o Ministro dos Transportes, Sr. Anderson Adauto. (Como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 30/05/2003 - Página 13549
Assunto
Outros > POLITICA DE TRANSPORTES.
Indexação
  • REGISTRO, AUDIENCIA, BANCADA, CONGRESSISTA, AUTORIDADE ESTADUAL, ESTADO DO PIAUI (PI), MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DOS TRANSPORTES (MTR), REIVINDICAÇÃO, CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO, RODOVIA, BENEFICIO, ESCOAMENTO, PRODUÇÃO AGRICOLA, ANUNCIO, MOBILIZAÇÃO, RECURSOS.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Romeu Tuma, Srªs e Srs. Senadores, brasileiros e brasileiras, normalmente nos lamentamos, criticamos e reclamamos. Mas é com grata satisfação que uso deste expediente para exercitar uma das mais belas virtudes: a gratidão! Aprendi que a gratidão é a mãe de todas as virtudes. Minha mãe me ensinou que Deus mora no céu e no coração de homens e mulheres agradecidos.

Nós, que aqui representamos o povo, buscamos a melhoria da qualidade de vida do nosso povo, andamos peregrinando por aí, buscando apoio. Nesta tarde, quero relatar que o Piauí agradece a maneira gentil, correta e eficiente com que o Ministro Anderson Adauto atendeu à Bancada do Senado.

A nossa comitiva contou com a participação do Senador Alberto Silva, de toda a Bancada Federal - e, por sinal, traduzindo as virtudes da gente piauiense, quis Deus estar ao nosso lado o Deputado Paes Landim, que também já agradeceu, em pronunciamento à Câmara Federal, a maneira correta e eficiente do Ministro -, do nosso Vice-Governador, Dr. Osmar Júnior, do Secretário de Governo, Joaquim Almeida, e do Diretor do Denit Regional, incumbido de dar andamento às nossas reivindicações.

Sr. Presidente, estrada é muito importante! Bastaria recordar Pedro II, que, em sua primeira viagem à Europa, escreveu: “Isabel, minha filha, atentai bem que o maior presente que se pode dar a um povo é uma estrada”. Depois o lema de Washington Luiz: “Governar é fazer estrada”, e o de Juscelino Kubitschek: “Energia e transporte”.

O Piauí, grandioso pela gente e pela extensão da terra - imaginem que cabem dentro dele doze Sergipe, dez Alagoas -, para que seja, como no passado, uma fonte de alimentos para o mundo, precisa de estradas.

Portanto, reivindicamos várias estradas, dentre elas a BR-135.

Importante: o Piauí se limita com vários Estados; tem uma fronteira de 580 quilômetros com o Ceará, 240 com Pernambuco, 780 com a Bahia. Nesses 780 quilômetros, em 502 anos, ainda não se fez uma estrada asfáltica unindo o Piauí à Bahia, rumo a Brasília.

Então, reivindicamos a BR-135, cujo pior trecho de estrada é de Bom Jesus e Gilboés. Reivindicamos também, pelos irmãos baianos, a conclusão da estrada que vai do nosso Piauí a Barreiras, aproximando-nos de Brasília.

Também reivindicamos a BR-020, que nos leva a Pernambuco, cuja fronteira com o Piauí é de 240 quilômetros, estrada que vem do Ceará, de Fortaleza, unindo o Ceará a Brasília, passando pelo território piauiense. Esta estrada muito já avançou, graças às eficientes ações do Deputado Paes Landim, reivindicando recursos.

A BR-020 une Fortaleza, Piauí e Brasília; a BR-230 une Floriano, Picos, Oeiras, e nos leva a Pernambuco; e a BR-343 é a estrada que sai da capital rumo ao litoral do Piauí, à cidade de Parnaíba, onde nasci.

O Ministro Anderson Adauto recebeu a caravana do Piauí, e já está em andamento a mobilização dos recursos para que consigamos recuperar as nossas estradas e o Piauí volte àquilo que foi no século passado: a 5ª economia do País, já que lá está a última fronteira agrícola. Como no passado alimentamos o mundo de charque, haveremos de alimentar o Brasil e o mundo de grãos da soja que lá estão sendo cultivados.

Era o que tinha a dizer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/05/2003 - Página 13549