O SR. TIÃO VIANA (Bloco/PT - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, serei muito breve. Entendo que é mais do que natural a forma como as Lideranças dos diversos Partidos que ocupam a representação política no Senado Federal estão agindo, diante de entendimento e em comunhão, com relação à nossa responsabilidade no tratamento da matéria CPI do Banestado, evasão de dinheiro, um dos graves escândalos da República.

O interesse público diz que a responsabilidade política deve seguir no caminho que nós, Líderes, adotamos na reunião de hoje perante a Presidência do Senado Federal.

A única ponderação que faço a V. Exª é que procuro tratar como sagrada a autoridade da Presidência do Senado Federal e que entendo o rigor que deve ter essa Presidência no cultivo e na condução dos seus ritos funcionais. Entendo que qualquer matéria no plenário, na Secretaria-Geral ou em qualquer Comissão deve seguir uma ordem de chegada, salvo por razões muito explícitas.

Faria um apelo a V. Exª para que não permitisse esse tipo de atitude por parte da Mesa do Senado Federal. No campo das idéias, não existem pais; existem padrinhos. Isso não me incomoda em absolutamente nada. Não me interessa se o autor da matéria é o Senador Antero Paes de Barros ou a Senadora Ideli Salvatti. Isso não nos interessa no campo partidário ou da autoria, mas nos interessa no campo da responsabilidade funcional que tem a Mesa ao tratar esse tipo de matéria.