O SR. MOZARILDO CAVALCANTI (PPS - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, hoje, a cidade de Boa Vista, capital do meu Estado, completa 113 anos de sua fundação. Portanto, quero fazer o registro desta data, que é muito importante para todos os Senadores do Estado de Roraima. Gostaria de ler uma matéria publicada no jornal Folha de Boa Vista a respeito da data.

O Município de Boa Vista completa hoje 113 anos. De 1890 até agora muitas mudanças ocorreram, e a cidade bucólica e pacata cedeu lugar ao centro das decisões políticas, econômicas e sociais do Estado do Roraima.

No bojo das mudanças, é possível observar que com o desenvolvimento urbano, que melhorou a qualidade de vida do boa-vistense, vieram também os fatos negativos que deixaram a sociedade estarrecida, como por exemplo o aumento da criminalidade.

            O crescimento populacional desordenado pode ser medido nos dados do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quando registrou no Município uma população de 200.568 habitantes, dos quais 197.098 estão distribuídos nos 50 bairros da capital.

A história de Boa Vista se confunde com a do Estado, porque sua formação tem origem no século XIX, quando inúmeras fazendas de gado estabeleceram-se ao longo dos rios que compõem a bacia do rio Branco.

O pequeno povoado foi batizado como Freguesia de Nossa Senhora do Carmo. Por volta de 1830, uma fazenda do Império chamada Boa Vista originou o pequeno núcleo populacional formado nas terras ao redor e deu nome definitivo ao lugar.

Construída em área plana, a imagem da cidade chama atenção pelo seu plano urbanístico moderno e arborizado. As principais avenidas que convergem para o centro são amplas e, vistas do alto, formam um leque.

Com o crescimento populacional e a expansão do lado oeste da cidade, a principal rodovia de acesso, a BR-174, ficou dentro da cidade. É através dela que se tem acesso ao vizinho Estado do Amazonas e também a Venezuela.

Com uma área de 5.117 km², o equivalente a 2,26% do total do Estado, a capital de Roraima tem um clima tropical quente e úmido, com temperatura média variando de 21 a 36 graus.

Os moradores da capital são na maioria jovens e têm renda média de R$ 1.000,00. As estatísticas do IBGE mostram que a renda média mensal do boa-vistense, no valor de R$ 1.041,00, é considerada excelente, confrontada com as de outras capitais. Os dados do censo de 2000 mostram também que a capital tem uma população jovem. Dos 200.568 habitantes do município, 91.312, o equivalente a 45% têm até 19 anos de idade.

Levando-se em consideração que o restante está distribuído entre as faixas etárias de 20 a 59 anos, pode-se afirmar que mais da metade da população é jovem.

Apesar de existir apenas 6% da população acima de 60 anos, esse percentual é considerado elevado em relação ao restante do mundo. Essa resistência da terceira idade é atribuída, logicamente, ao avanço da ciência e ao maior acesso à informação, que têm também elevado a expectativa de vida das pessoas.

Sr. Presidente, sem desmerecer as demais capitais do Norte do Brasil, posso dizer, com certeza, que é a mais bela capital devido ao seu traçado. Antes mesmo de começar seu povoamento mais denso, ela foi planejada, sendo uma das poucas cidades planejadas no Brasil.

Por fim, Sr. Presidente, peço que faça parte integrante do meu pronunciamento, para que conste dos Anais, o poema “Ode a Boa Vista”, do poeta Jaber Xaud, que faz realmente um apelo poético e uma homenagem muito justa aos 113 anos do nosso Município de Boa Vista.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

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            DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR MOZARILDO CAVALCANTI EM SEU PRONUNCIAMENTO.

            (Inserido nos termos do art. 210 do Regimento Interno)

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