Discurso durante a 11ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Satisfação com o aumento do volume de recursos para investimentos pelo BNDES.

Autor
Valdir Raupp (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RO)
Nome completo: Valdir Raupp de Matos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA DE DESENVOLVIMENTO.:
  • Satisfação com o aumento do volume de recursos para investimentos pelo BNDES.
Publicação
Publicação no DSF de 16/07/2003 - Página 18080
Assunto
Outros > POLITICA DE DESENVOLVIMENTO.
Indexação
  • LEITURA, TRECHO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), EXPECTATIVA, ESTUDO, GOVERNO FEDERAL, ANUNCIO, PRIORIDADE, EXECUÇÃO, OBRA PUBLICA, ESPECIFICAÇÃO, BENEFICIO, INFRAESTRUTURA, FINANCIAMENTO, BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES).
  • ESCLARECIMENTOS, VOLUME, INVESTIMENTO PUBLICO, DESTINAÇÃO, ESTADO DE RONDONIA (RO), OBJETIVO, CONSTRUÇÃO, USINA HIDROELETRICA, COMENTARIO, IMPORTANCIA, OBRA PUBLICA, CRIAÇÃO, EMPREGO, RENDA, PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
  • CONGRATULAÇÕES, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, INCENTIVO, FINANCIAMENTO, BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), CRESCIMENTO ECONOMICO.

O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, hoje, com muito entusiasmo, li, na Folha de S.Paulo, uma notícia sobre a possibilidade de investimento, nos próximos quatro anos, de R$400 bilhões, pelo Governo Federal. Foi publicado que:

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deverá voltar a ser o grande motor dos investimentos em infra-estrutura no País, a exemplo do que aconteceu nas décadas de 50 e 70. Os novos investimentos financiados pelo BNDES seriam nas áreas de energia (novas hidrelétricas), logística e transporte (ferrovia) e telecomunicações.

O Presidente do Banco, Carlos Lessa, irá apresentar, depois de amanhã, em reunião com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, um estudo com os principais projetos de investimento que o Estado deve financiar nos próximos quatro anos. Também participarão da reunião o Vice-Presidente José Alencar e os Ministros Antonio Palocci Filho (Fazenda) e Guido Mantega (Planejamento).

De acordo com o que a Folha apurou, o estudo do BNDES prevê a realização de mais de cem obras de infra-estrutura para os próximos quatro anos, num total de R$400 bilhões em investimentos. Os recursos deverão ser oriundos do setor público.

Do total dos investimentos, o BNDES deverá entrar com cerca de R$100 bilhões - o orçamento do Banco para os próximos quatro anos está previsto em R$160 bilhões. Os fundos de pensão, a Petrobras e o Tesouro Nacional também deverão ajudar a financiar esses investimentos.

Os maiores investimentos - isso me chamou a atenção - dizem respeito ao meu Estado de Rondônia. Trata-se da construção de duas usinas hidrelétricas no rio Madeira - Santo Antônio e Jirau - e também da usina de Belo Monte, no Pará. Essas duas são as maiores obras anunciadas nesse grande programa de investimento em infra-estrutura do Governo Federal, orçado em R$38 bilhões.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, destaco a realização dessas usinas em Rondônia, o que implicará geração de emprego e renda para o nosso povo, principalmente na nossa capital, Porto Velho, que fica a poucos quilômetros dessas obras já iniciadas - certamente, serão mais de 20 mil empregos diretos. Estima-se um aumento do ICMS quando as usinas começarem a gerar energia elétrica - será em torno de sete mil megawatts de potência, o que corresponde, praticamente, a meia Itaipu -, o que irá dobrar ou triplicar a arrecadação do nosso Estado daqui a cinco ou seis anos.

Neste momento, parabenizo a equipe econômica e o Senhor Presidente da República por estarem lançando esse grande programa de obras. Quero crer, Srªs e Srs. Senadores, que o nosso País irá viver, nos próximos anos, um espetáculo de crescimento, porque, só com obras desse porte, a exemplo da década de 70, poderá voltar a ocorrer um crescimento acelerado da nossa economia.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 16/07/2003 - Página 18080