Discurso durante a 92ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO JORNALISTA ROBERTO IRINEU MARINHO.

Autor
Ney Suassuna (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PB)
Nome completo: Ney Robinson Suassuna
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • HOMENAGEM DE PESAR PELO FALECIMENTO DO JORNALISTA ROBERTO IRINEU MARINHO.
Publicação
Publicação no DSF de 08/08/2003 - Página 22588
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, ROBERTO MARINHO, JORNALISTA, EMPRESARIO, EMISSORA, TELEVISÃO, JORNAL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), RELEVANCIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, PAIS.
  • MANIFESTAÇÃO, SOLIDARIEDADE, FAMILIA, MEMBROS, REDE DE TELECOMUNICAÇÕES.

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB - PB. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ontem mesmo, à noite, tomei conhecimento do passamento do Sr. Roberto Marinho e fiquei rememorando fatos que nos relacionavam a ele. Lembrei, inclusive - ele foi importante na imprensa brasileira por muitas décadas -, do meu tempo de estudante, quando brigávamos pelos diretórios nas faculdades - fiz três faculdades. E, como não éramos da esquerda, éramos chamados de “filhos de Roberto Marinho”.

Como foi amado e odiado esse homem! Mas todos, sem exceção, o admiravam, fossem da Oposição, fossem da Situação. E o admiravam pela persistência, pelo vislumbre que ele sempre teve do futuro. Quando todos estavam discutindo o hoje, ele estava pensando no amanhã.

Por essa razão, admirava-se Roberto Marinho, seja pelo aspecto político - que se podia gostar ou não, mas que se admirava -, seja pelo lado empresarial, em que ele era um exemplo principalmente de premonição, sempre na frente do seu grupo empresarial - quando digo grupo empresarial, não estou falando somente das Organizações Globo, mas de todas que cuidavam da área de comunicação, das quais ele estava sempre à frente -, seja pelo aspecto humano.

Como ser humano, Roberto Marinho sempre teve a preocupação pelo mais fraco, pelo mais pobre. Inclusive, a Fundação Roberto Marinho é exemplo disso, pois busca ensinar pela televisão, melhorar monumentos brasileiros, solidarizar-se com a cultura brasileira. Por essa razão, acredito que perdemos um grande homem e passamos a ter um exemplo permanente.

Eu queria não apenas me solidarizar com os Senadores que já fizeram os requerimentos, encaminhando-os favoravelmente, mas também apresentar os meus votos de pêsames à família Globo, à sua família, aos filhos Roberto Irineu e João Roberto e a todo o Brasil, que ontem perdeu um filho ilustre.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/08/2003 - Página 22588