O SR. TIÃO VIANA (Bloco/PT - AC) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, serei muito breve. O Líder Aloizio Mercadante deixou clara a posição do Governo.

            Gostaria de registrar que o Líder do PSDB, Senador Arthur Virgílio - como prefere ser chamado -, na sua segunda fala, deixou claro o limite de não fazer um julgamento da honra das duas pessoas citadas. Tenho certeza de que, diante disso, S. Exª olhará as notas taquigráficas e adotará uma reflexão sobre o que falei a respeito do que disse da tribuna do Senado. É normal, às vezes, no calor do debate, que não se perceba aonde vai o limite da afirmação em alguns momentos. Tenho absoluta confiança na capacidade de justiça e na responsabilidade do uso da palavra que tem o Senador Arthur Virgílio.

Então, estou contemplado com os esclarecimentos da sua segunda fala. Discordo das críticas feitas. Entendo que o caminho do Governo é o da estabilidade, de aprovação popular e com grande resposta à sociedade.

Sobre o que disse o Senador Antonio Carlos Magalhães, gostaria de externar a minha divergência de opinião, porque tenho na figura do Ministro Valdir Pires um exemplo concreto de honradez, de dignidade na vida pública, e tenho certeza de que toda a sua trajetória mostra o caminho da dignidade humana. Não estou com isso querendo colocá-lo acima de qualquer político da Bahia, mas estou expondo um ponto de vista baseado em um rico e belo debate que tivemos, com a presença inclusive do Senador César Borges, na Comissão de Fiscalização e Controle, em uma audiência pública no dia de hoje.

No mais, Sr. Presidente, qualquer denúncia contra qualquer desvio de conduta, qualquer desvio ético na vida pública brasileira, dentro do Governo, é preciso que seja encaminhada nos moldes da fundamentação que rege qualquer atitude por parte de um denunciante à Controladoria da União, que saberá agir com absoluta isenção e com autoridade moral que tem.