O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Exmº Sr. Presidente, José Sarney, Srªs e Srs. Senadores, estou usando este espaço para uma comunicação inadiável, muito mais no sentido de fazer um convite a todos os Senadores e Senadoras, para que, amanhã, às 10 horas, possamos acompanhar a sanção do Estatuto do Idoso, fruto de um grande entendimento entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, com a participação de todos os Partidos.

O Brasil todo, Sr. Presidente, aplaude essa iniciativa das duas Casas. V. Exª contribuiu aqui para que, em menos de três meses, a matéria fosse aprovada em regime de urgência. O Presidente Lula encaminhou convite a todos os Deputados e Senadores. Estou aqui, neste momento, como um dos Parlamentares que atuou na Câmara dos Deputados e no Senado Federal pela aprovação dessa matéria, reafirmando a importância desse evento que se realizará amanhã, às 10 horas, no Palácio do Planalto, em que o Presidente da República sancionará esse Estatuto, uma grande expectativa de 20 milhões de brasileiros que estavam aguardando esse momento.

Tenho dito, Sr. Presidente, que o Estatuto do Idoso, sonho acalantado e embalado por milhões de brasileiros, a partir de amanhã, tornar-se-á uma realidade. Como é obra de todos nós, seria fundamental que estivéssemos lá presentes, não somente para prestigiar a assinatura, numa demonstração do trabalho que fizemos de forma conjunta, unitária.

Sr. Presidente, guardei - digamos, para a caminhada da minha vida - o Jornal do Senado daquela sessão histórica. Cerca de 60 Senadores usaram da palavra, todos para defender a importância da aprovação do Estatuto do Idoso.

Termino, Sr. Presidente, dizendo da importância do ato de amanhã para o povo brasileiro, porque o Estatuto do Idoso é um instrumento tão forte para a sociedade como o é, hoje, sem sombra de dúvida, o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Fica aqui o convite a todas as Srªs e Srs. Senadores para participarem desse importante evento, marco de novos tempos, de um País que está envelhecendo, sim, com orgulho. Queremos que a nossa velhice seja desfrutada com dignidade, liberdade e igualdade. Como alguém já disse: quanto mais velhos, mais sábios.

Por isso, Sr. Presidente, eu, que sou metido também, não a escrever como V. Exª, mas a fazer algumas poesias, tenho o orgulho de dizer que uma das poesias que fiz tem como título: “Sou velho, rebelde, com muito orgulho, sim, senhor”.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.