O SR. LEONEL PAVAN (PSDB - SC. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, neste 30 de setembro, consagrado ao Dia Nacional da Secretária, não poderíamos deixar de prestar nossa homenagem a tão laboriosa e simpática categoria, de papel fundamental para o correto funcionamento da complicada engrenagem das atividades do mundo moderno.

Os primeiros registros da profissão de secretária datam dos tempos dos faraós, sendo exercida pelo sexo masculino, na figura dos escribas.

Com a Revolução Industrial, volta a aparecer a função de secretário e, após duas guerras mundiais, por falta de mão-de-obra masculina, observa-se o surgimento da figura feminina bastante atuante na área, na Europa e nos Estados Unidos.

No Brasil, a mulher surge como secretária na década de 50. Nessa mesma época, houve a implantação de cursos voltados para a área, como, por exemplo, a datilografia e o técnico em secretariado.

Nas décadas de 60 e 70, vemos a expansão da profissão; mas, somente a partir dos anos 80, a categoria conseguiu, por meio de muita luta, a regulamentação de sua profissão, com a assinatura da Lei nº 7.377, de 30.09.1985.

Com a regulamentação, a classe ganha força, surgindo os sindicatos e associações de secretárias. Em 1988, foi criada a Fenassec - Federação Nacional de Secretárias e Secretários em Curitiba, Paraná. Entidade bastante atuante, aliás. Desde 1989, também já existe o Código de Ética Profissional, criado pela União dos Sindicatos.

A profissão mudou muito nesses últimos anos, a uma velocidade compatível com a sua realidade e a cultura nacional em termos de imagem profissional, valorização e respeito.

Ser Secretária hoje, é optar por uma profissão. É gostar do que se faz. É investir no crescimento e na harmonia pessoal e profissional. É ter consciência do seu importante papel de agente de mudança e da atuação como assessora e agente facilitador.

Que São Jerônimo, o Santo protetor das Secretárias, abençoe a todas as profissionais neste dia.