Discurso durante a 135ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Aplausos à nova política de juros do BNDES.

Autor
Valmir Amaral (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/DF)
Nome completo: Valmir Antônio Amaral
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
BANCOS.:
  • Aplausos à nova política de juros do BNDES.
Publicação
Publicação no DSF de 04/10/2003 - Página 30351
Assunto
Outros > BANCOS.
Indexação
  • ELOGIO, POLITICA, BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), REDUÇÃO, TAXAS, JUROS, FIXAÇÃO, PRAZO, AGILIZAÇÃO, ANALISE, SOLICITAÇÃO, EMPRESTIMO, BENEFICIO, EMPRESA.
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, ATUAÇÃO, BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), FACILITAÇÃO, INVESTIMENTO, CLASSE EMPRESARIAL, ATENDIMENTO, DETERMINAÇÃO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, REDUÇÃO, TAXAS, EMPRESA NACIONAL, EMPRESA MULTINACIONAL, APOIO, EMPRESARIO, BRASIL.

O SR. VALMIR AMARAL (PMDB - DF. Sem apanhamento taquigráfico.) -

JUROS MENORES É A POLÍTICA DO BNDES

O objetivo maior do BNDES é refletir a nova estratégia de atuação do Banco, bem como a intenção de ajustá-lo à política do Governo.

Além das quedas nas taxas de juros que relatarei, o banco também deve passar a fixar prazos para analisar os pedidos de empréstimo que chegam às suas mãos. Agilizar a análise dos processos que chegam. Estou certo de que o Professor Carlos Lessa orientou seus assessores no sentido de responder no máximo em 210 dias e colocar em pauta da Diretoria.

As palavras que ora dirijo aos empresários neste momento, quantos projetos entregues ficaram mais de cinco anos presos na burocracia estatal antes que os recursos possam ser liberados.

Srªs e Srs. Senadores, o BNDES é o maior banco de desenvolvimento latino-americano, é uma das poucas fontes de financiamento de longo prazo no País.

Com um orçamento de R$ 34 bilhões neste ano, registro com sensibilidade que o BNDES é apelidado de “hospital”, isto por sempre estar pronto para salvar e acudir alguma empresa.

O desejo de acertar com o setor empresarial é tão grande que, cumprindo determinação do Presidente Lula, o BNDES analisa uma medida paliativa que até dezembro deverá entrar em vigor, cujos “spreads” serão o mínimo possível.

Com a mudança, as empresas nacionais de grande porte pagarão “spreads” que variam entre 3% e 4,5%. Grandes multinacionais, por sua vez, pagarão entre 4% e 6,5%. Essas taxas devem vigorar em todo o País.

Srs. Senadores, o Presidente do BNDES tem sido um verdadeiro guardião do empresariado, e o reflexo das provisões de R$ 3,2 bilhões que o banco precisou fazer, foram por causa de um calote, noticiado até pelos jornais. Caso o banco consiga receber esse dinheiro, a provisão seria desfeita e o resultado negativo certamente se inverteria.

O aporte de recursos é necessário porque o banco não aumenta seu patrimônio líquido há 20 anos. Mesmo assim ele cumpre o que impõe o Banco Central em valores mínimos para o patrimônio das instituições financeiras.

O desafio brasileiro será como aproveitar melhor as oportunidades com as multinacionais já instaladas no Brasil.

Vamos atrair investimentos, apoiar o empresariado brasileiro e atrair novos investidores para os próximos anos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/10/2003 - Página 30351