Discurso durante a 139ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Realização da Segunda Feira Internacional da Amazônia, de 15 a 18 de setembro de 2004.

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • Realização da Segunda Feira Internacional da Amazônia, de 15 a 18 de setembro de 2004.
Publicação
Publicação no DSF de 10/10/2003 - Página 31061
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • ELOGIO, INICIATIVA, SUPERINTENDENCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS (SUFRAMA), PLANEJAMENTO, REALIZAÇÃO, FEIRA, AMBITO INTERNACIONAL, REGIÃO AMAZONICA, DIVULGAÇÃO, OPORTUNIDADE, ATIVIDADE ECONOMICA, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, EXPOSIÇÃO, AREA, INDUSTRIA, TURISMO, ARTESANATO, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, ENSINO, PESQUISA, TECNOLOGIA, OBJETIVO, ATRAÇÃO, INVESTIMENTO, PARCERIA, AUMENTO, COMERCIALIZAÇÃO, MERCADO INTERNO, EXPORTAÇÃO.

O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, tenho muito orgulho em representar a Amazônia nesta Casa. Muitas vezes esquecida pelo restante do Brasil, é certamente a região brasileira que menos atenção merece dos grandes veículos de comunicação do Centro-Sul do País. Infelizmente, a Amazônia é vista, na maioria das vezes, como se pertencesse a outro planeta.

Assim, é com enorme alegria que vejo iniciativas como a Segunda Feira Internacional da Amazônia. Iniciativa da Suframa - Superintendência da Zona Franca de Manaus, visa a divulgar o potencial de negócios que ao mesmo tempo desenvolvam a região amazônica e a preservem.

Essa Segunda Feira será realizada entre os dias 15 e 18 de setembro de 2004. A Suframa, de modo acertado, tem feito um belo trabalho de divulgação do evento em outros países sul-americanos.

Na Feira, haverá exposição de produtos e serviços, encontros de negócios, além de seminários, workshops, visitas técnicas e lançamento de produtos relacionados com a Amazônia.

Os expositores são indústrias; entidades ligadas ao turismo e ao artesanato; prestadores de serviços; e institutos e centros de ensino, pesquisa e tecnologia.

O público-alvo do evento é formado por importadores e fornecedores de mercadorias e de serviços, potenciais investidores nacionais ou estrangeiros, operadores de turismo, parceiros nas áreas de ciência e tecnologia, e formadores de opinião.

Os objetivos da Feira são, portanto, a exposição para o resto do País e para o exterior das oportunidades de negócios que a Amazônia oferece, divulgar a Amazônia, atrair investimentos e parcerias para a região, estimular o aumento das exportações da região, promover novas oportunidades de negócios por meio do aproveitamento dos recursos da região, aumentar o número de turistas que visitam a região amazônica, aumentar a produção industrial no Pólo Industrial de Manaus e fomentar parcerias na área acadêmica e científica.

Os objetivos são muitos e ambiciosos, mas os resultados alcançados pela primeira Feira, nos levam a considerá-los viáveis. A primeira Feira teve 160 mil visitantes, com 253 convidados estrangeiros e 194 expositores. Além disso, houve 7 seminários, com um público de quase duas mil pessoas. O resultado alcançado foi de 1 milhão e seiscentos mil dólares em negócios, e houve 283 reuniões, com participação de 14 empresas estrangeiras e 138 brasileiras.

Na Amazônia, ousaria dizer, está o futuro não só do Brasil, mas de todo o Planeta. A região tem recursos minerais e vegetais ainda desconhecidos do homem. O potencial disso alcança, certamente, bilhões e bilhões de dólares. Além disso, a Amazônia é um dos mais promissores pólos turísticos do planeta. Precisamos, no entanto, conhecer melhor a região. Esse é um passo essencial para que possamos desenvolvê-la economicamente, ao mesmo tempo que a sua preservação ambiental seja assegurada.

Por isso, louvo a iniciativa da Suframa em realizar a Segunda Feira Internacional da Amazônia. É com iniciativas como essa que poderemos garantir o desenvolvimento econômico da região e, por conseqüência, do nosso País.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/10/2003 - Página 31061