O SR. PRESIDENTE (Mozarildo Cavalcanti) - Ao encerrar esta parte da sessão, destinada a homenagear a medicina brasileira, os médicos e médicas deste Brasil, eu gostaria de registrar, além da presença das médicas do Serviço Médico do Senado, a presença da esposa do Senador Papaléo Paes, Dr.ª Josélia. Se já é um pouco difícil ser esposa de médico, ser médica e esposa de médico é duplamente difícil.

Quero dizer da nossa satisfação, de nós, Senadores médicos, que subscrevemos o requerimento e que tivemos a oportunidade de falar, por participar desta sessão. Agradeço também aos Senadores que, mesmo não sendo médicos, prestaram uma homenagem até mesmo mais eloqüente do que nós à classe médica.

Que esta homenagem à classe médica - a primeira que o Senado faz -, sirva como reflexão, como um ponto de mudança do serviço médico no Brasil, no que tange aos temas aqui abordados, principalmente em relação à criação de novas escolas médicas, porque a concentração das faculdades de medicina no Sul e no Sudeste é um fator que contribui para agravar as desigualdades regionais, privilegiando a assistência em áreas relativamente bem assistidas, em detrimento de outras que ainda não têm curso de medicina, como o Amapá. Roraima tem a felicidade de contar com uma. O Brasil devia ter, como política, pelo menos uma faculdade em cada Estado, especialmente nos Estados da Amazônia.

Agradeço a todos pela presença.