Discurso durante a 148ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Inclusão do Brasil como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, a partir de janeiro de 2004. (como Líder)

Autor
Tião Viana (PT - Partido dos Trabalhadores/AC)
Nome completo: Sebastião Afonso Viana Macedo Neves
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA EXTERNA.:
  • Inclusão do Brasil como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, a partir de janeiro de 2004. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 24/10/2003 - Página 33293
Assunto
Outros > POLITICA EXTERNA.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, APROVAÇÃO, RETORNO, INCLUSÃO, BRASIL, MEMBROS, CONSELHO DE SEGURANÇA, ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), ELOGIO, POLITICA EXTERNA, BUSCA, PAZ, SOLIDARIEDADE, RESPEITO, DIREITOS HUMANOS.

O SR. TIÃO VIANA (Bloco/PT - AC. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero trazer uma notícia auspiciosa ao Senado Federal, que seguramente é motivo de orgulho e alegria para todos nós.

O Brasil foi aprovado hoje para ocupar uma cadeira de membro não-permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Essa será a nona vez que o nosso País é reconduzido, e assumirá essa função tão importante para nós no cenário internacional a partir de janeiro de 2004.

Votaram 182 países. Houve quatro abstenções e, dos 178 votos secretos, apenas um voto foi para a Argentina. Os outros foram para o Brasil.

Esse fato é um marco fundamental na busca incessante do Governo brasileiro, da política externa brasileira, de ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, um passo concreto nessa direção.

O nosso País ocupará a função juntamente com Argélia, Benin, Filipinas e Romênia, substituindo Bulgária, Camarões, Guiné, México e Síria, nações que cumpriram dois anos em seus postos.

Acredito que a inserção do Brasil seja um marco na política externa brasileira que abre perspectivas para a consolidação de um novo modelo de relação multilateral, em que haja solidariedade, em que o mundo que combate duramente a guerra seja capaz de pensar em um novo horizonte moral para um tempo tão fundamental como este, a entrada no terceiro milênio, quando vivemos sob a ameaça sombria e permanente do terrorismo, da violência de Estados arrogantes, em contrapartida a países que querem consolidar os direitos humanos e gerar uma nova modalidade de vida para as nações.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/10/2003 - Página 33293