O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) -

ANIVERSÁRIO DE MANAUS, CAPITAL DO AMAZONAS

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, muito me apraz nesta manhã registrar o transcurso do 155º aniversário da Capital de meu Estado, a cidade de Manaus, cujas origens remontam ao ano de 1669, quando os portugueses construíram o Forte São José da Barra (Imagem ao Lado). Em torno deste forte, nasceu o arraial que deu origem a cidade de Manaus.

Ao saudar a população de Manaus, na pessoa de seu ilustre Prefeito, Alfredo Nascimento, reafirmo minha especial estima e carinho pela cidade. E peço a transcrição, nos anais do Senado Federal, dos dados relativos à Capital, como constam da página da Capital na Internet.

Nesta mesma oportunidade, registro com o mesmo apreço o lançamento, hoje, em Manaus, de um novo jornal, “O Estado do Amazonas”, moderno diário cuja trajetória faço votos que seja de pleno êxito.

Dados sobre Manaus. Site de Manaus na Internet.

HISTÓRIA

Na época de grandes explorações de países do velho mundo, começou uma corrida de conquistas por novas terras.

Em 1540 Francisco de Orellana, o qual vinha do Peru e pretendia chegar a Espanha, descobriu um rio que logo deu o nome de Rio Orellana. Mas ao ser atacado na foz do Nhamundá por tribo de mulheres guerreiras, passou a chamar o rio de Amazonas. E antes mesmo de Orellana navegar por este rio, ele já recebia o nome de Amaru Mayu, ou "A Serpente Mãe do Mundo".

Os relatos realizados pela expedição de Orellana, despertou interesse de Portugueses, Espanhóis, Holandeses, Ingleses e Franceses. E por volta de 1600, começaram as investidas na região.

Os Portugueses então, tentam defender suas conquistas, partindo de Pernambuco. Atingem a região do Amazonas por volta de 1616, lutando contra os franceses que haviam invadido o litoral do Maranhão. Nesta época, Belém é criada sob o Forte do Presépio.

Para combater e explorar a região para garantir o domínio Português, foi criado em 1669 o Forte São José da Barra (Imagem ao Lado). Em torno deste forte, nasceu o arraial que deu origem a cidade de Manaus.

Toda a região Amazônica era comandada a partir de Belém, região conhecida como Grão-Pará. Como a região era abrangente, ficou quase impossível atender a população da área e manter a paz entre com os Índios. Em 3 de março de 1755, criou-se então a Capitania de São José do Rio Negro para atender as dificuldades e garantir a dominação portuguesa.

Em 1833 passa a categoria de Vila, com o nome de Manaus, que na língua nativa significa "Mãe de Deus", homenagem à tribo manaós.

Em 24 de Outubro de 1848 recebe o título de cidade. Capital da Província do Amazonas.

Tentativas de ocupar toda a extensão territorial não foi bem sucedida, e logo o Peru, com apoio do EUA, tentaram expandir suas fronteiras. Dessa necessidade de definitiva ocupação criou-se em 5 de Setembro de 1850 a Província do Amazonas, desmembrando-se do Grão-Pará.

Anos depois, o surgimento de um dos mais importantes ciclos econômicos do estado, o Ciclo da Borracha. Uma época em que imigrantes nordestinos, fugiam da seca e se instalavam nos seringais. O sonho era único: enriquecer. Nesta mesma época, a participação inglesa foi importante para surgir melhorias na cidade. Uma rede de esgotos, água encanada, luz elétrica, o Porto, e bondes elétricos contribuiriam para o desenvolvimento. Muitos destes serviços nem mesmo existia no restante do país.

Um tempo de muito luxo, onde comerciantes mandavam seus filhos estudarem na Europa, aonde os prédios eram construídos com material todo europeu. Destaque para o famoso Teatro Amazonas e o Mercado Municipal. E que ainda hoje ganham destaque na arquitetura local. Um estilo neoclássico e art nouveau.

Por meio século, a cidade sofreu com o declínio da borracha, provocado pela concorrência na Ásia. A solução para que o desenvolvimento continuasse na região fosse resolvida, apareceria com o surgimento da Zona Franca de Manaus em 1967. Manaus ganha um fluxo turístico muito grande e Hotéis são construídos para formar o atendimento ao turista. Ainda hoje, a Zona Franca é a principal fonte de renda do estado.”

Nesta tarde, Sr. Presidente, gostaria ainda de abordar outro tema de interesse nacional.

GOVERNO LULA GASTA EM VIAGENS DUAS

VEZES MAIS QUE FERNANDO HENRIQUE

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, está no Correio Braziliense de hoje. “Voa Brasil”, um levantamento completo dos gastos desmesurados do atual Governo com passagens para os já habituais périplos Brasil adentro e Brasil afora. Duas vezes mais gastos - exatamente 203% superiores - que as realizadas pelo Governo de Fernando Henrique.

Não é à-toa que o líder do PFL, Senador José Agripino, ouvido pela reportagem do jornal, disse estarrecido: “É um descontrole. O PT não tem a devida medida do que é preciso economizar para administrar o País.”

A reportagem do jornal, assinada pelos jornalistas Adriano Ceolin e Helayne Boaventura, dá bem uma idéia de mais um dos já famosos espetáculos do PT, dessa vez o Espetáculo das Viagens. Só com diárias aos viajores petistas, os gastos foram quatro vezes maiores do que os do Governo anterior. Passaram de R$ 1.331.681,25 para R$ 4.040.483,24.

Requeiro, Sr. Presidente, que a reportagem do Correio figure como parte integrante deste pronunciamento e, em conseqüência, passe a constar dos Anais do Senado da República. O texto vai a seguir.

************************************************************************************************

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210 do Regimento Interno.)

************************************************************************************************