O SR. JOÃO RIBEIRO (PFL - TO. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Senador Eduardo Siqueira Campos, meu companheiro de Bancada no Tocantins, Srªs e Srs. Senadores, estivemos, nessa sexta-feira, na cidade de Anápolis num evento, num acontecimento muito importante para o País e sobretudo para a região Norte do Brasil.

Tratou-se do lançamento do Crema - Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias Federais. Naquela oportunidade - fomos a convite do Ministro dos Transportes, Anderson Adauto -, estavam presentes o Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu, o Vice-Presidente da República, Senador José Alencar, Presidente em exercício no dia.

O ato público na cidade de Anápolis, Goiás, contou com a minha presença e com a presença dos Governadores Marcelo Miranda, do Estado de Tocantins, e Marconi Perillo, do Estado de Goiás, de prefeitos, de vereadores, do Prefeito Interventor de Anápolis e Vice-Governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho, dos Senadores Leomar Quintanilha e Maguito Vilela, de deputados federais do Estado de Tocantins e de outros Estados que acompanhavam o Vice-Presidente José Alencar e a comitiva do Ministro Anderson Adauto Pereira.

Em solenidade bastante concorrida, foi lançado o Programa de Restauração e Manutenção da BR-153.

Na ocasião, pudemos inclusive elucidar muitas dúvidas. Para muitos, a BR-153 apenas liga Belém a Brasília. Mas alguns discursos chamaram a nossa atenção para o fato de que, na verdade, a rodovia recebe o nome de Bernardo Sayão, engenheiro brasileiro que a desbravou e que nela morreu trabalhando. Lembrou-se, naquele momento, que a rodovia Bernardo Sayão foi construída e desbravada por Juscelino Kubitschek, o nosso JK.

Hoje, num ato também de bravura, o Governo Federal lança esse programa tão importante, financiado pelo Banco Mundial, que pretende, segundo o próprio Presidente em exercício José Alencar, estendê-lo a outras rodovias federais.

Portanto, em nome do povo tocantinense, deixo registrada a minha alegria e satisfação de saber que, Sr. Presidente, Senador Eduardo Siqueira Campos, depois de tanto lutarmos para que a nossa espinha dorsal, a Belém--Brasília, fosse recuperada, agora isso vai ocorrer graças ao esforço muito grande do Governo do Presidente Lula. É o início de uma obra muito importante, porque essa é rodovia de integração do Norte com o centro e o Sul do País.

Naquele momento também, Sr. Presidente, tivemos a alegria de observar que, em todos os pronunciamentos, inclusive do Ministro Anderson Adauto, do Governador de Goiás, Marconi Perillo, do Governador Marcelo Miranda, de Tocantins, e do Presidente em exercício José Alencar, houve referência à nossa tão sonhada ferrovia Norte-Sul, que, a exemplo da Belém-Brasília, foi muito criticada. Quando Juscelino tentou desbravá-la, teve oposição a essa obra tão importante.

Também sabemos que, quando o Presidente Sarney lançou a ferrovia Norte-Sul, ela foi muito criticada e atacada sobretudo por pessoas do Sul do País, que não conhecem ou não conheciam, até aquele momento, a realidade do Norte e do Nordeste do Brasil.

A nossa alegria estende-se a essa questão da ferrovia Norte-Sul, porque vimos com clareza o desejo do Presidente em exercício. Disse S. Exª que as suas palavras eram do Presidente Lula, que, quando esteve no Tocantins, falou que iria fazer a nossa ferrovia Norte-Sul.

Portanto, estamos aguardando, torcendo, lutando, trabalhando e declarando o nosso apoio a essa obra tão importante.

Ficam, então, os meus agradecimentos, em nome do Governo do Tocantins, do povo tocantinense e da nossa Bancada, por esse acontecimento tão importante que ocorreu na última sexta-feira, na cidade de Anápolis.