O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Sem apanhamento taquigráfico.) -

REFÉM DA CREDIBILIDADE

Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, a Folha de São Paulo informa, em sua edição de 29 de fevereiro de 2004, que a economia brasileira teve retração de 0,2% em 2003, primeiro ano de governo de Luis Inácio Lula da Silva. A retração, a pior desde 1992, foi fruto das políticas monetárias e fiscais de perfil inequivocamente conservador adotadas pela nova equipe econômica, causando desemprego, queda da renda do trabalhador e retração da atividade produtiva.

            Segundo o periódico, os recentes movimentos do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, interrompendo o processo de queda da taxa de juros, parecem confirmar que o crescimento em 2004 dificilmente ultrapassará a casa dos 3,5%, marca medíocre dada a baixa base de 2003. Isto se os sinais de sobressaltos cambiais não se confirmarem.

A conclusão apontada é que o governo petista abdicou das mudanças prometidas e tornou-se refém do compromisso assumido. Com isso, vão se frustrando as esperanças de que a economia possa, enfim, transitar da lógica financista para ênfase na produção e no emprego.

A esse propósito, peço que a matéria anexa passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Era o que tinha a dizer.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR EDUARDO AZEREDO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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