O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente.

Falarei muito pouco, apenas direi que dentro de algumas horas estarei no Rio de Janeiro. Irei em companhia do Senador Rodolpho Tourinho para assistir à posse do Senador Marco Maciel na Academia Brasileira de Letras. S. Exª lá chegou com uma votação rara, obtendo 29 votos, mesmo numa disputa. Conseqüentemente, bem merecia esse lugar.

Se há uma pessoa querida de todos nesta Casa, é o Senador Marco Maciel. Todos o tratam com respeito, e S. Exª trata a todos com muito respeito e cavalheirismo, características da sua vida.

Como Vice-Presidente, foi o tipo ideal para a República brasileira porque não criava problemas, de modo algum, para o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Como participei, inclusive, da sua escolha para Vice-Presidente, fiquei feliz que S. Exª tivesse esse desempenho e fico feliz com o êxito que vem tendo em toda a sua vida, agora culminando com a imortalidade na Academia Brasileira de Letras.

Sei que a Casa já se regozijou com o fato, votando uma moção de aplausos que contou com a unanimidade - como não poderia deixar de ser - de todos os seus companheiros.

Neste instante, peço a V. Exª que, por antecipação, determine a inserção na Ata da sessão de amanhã do discurso que será hoje proferido pelo Senador Marco Maciel na Academia, bem como o do acadêmico que vai saudá-lo, Dr. Marcos Vilaça. Acredito que seja uma noite importante para o Brasil e, em particular, para Pernambuco, porque falarão dois pernambucanos: um vai saudar e o outro vai agradecer a saudação, ganhando o colar da imortalidade e ficando ao lado, entre outros, do nosso querido Presidente José Sarney, que está na Academia há mais de vinte anos, produzindo cada vez mais literariamente, apesar de não abandonar a política.

Os políticos crescem quando alcançam esses postos. Hoje quem cresce mais ainda no Senado é o Senador Marco Maciel.

Muito obrigado, Sr. Presidente.