O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, como Líder do PSDB, não há como não me associar à justa homenagem ao Senador Marco Maciel.

Pensei ontem - e fiz o impossível para cumprir esse desiderato - em estar aqui, saindo de Manaus, a tempo de prestar essa homenagem, que, na verdade, se transformou em homenagem do Senado, porque se aprovou um voto de aplauso ao Senador Marco Maciel pela sua posse na Academia Brasileira de Letras.

Não foi possível estar pessoalmente aqui, mas eu não poderia deixar de, ouvindo o Senador José Agripino e levando em conta tudo o que este grande brasileiro, Marco Maciel, representa para nós, em termos de amizade pessoal, seriedade pública e valor intelectual, trazer aqui o apoio do meu Partido à idéia da homenagem. Mais ainda: reafirmo aqui o sentimento de profundo respeito por alguém que tem muito valor literário, denso valor intelectual, inegável valor político, uma vida completamente explicável aos olhos de todos os que possam querer examinar a sua vida pública. Marco Maciel é sinônimo de honradez. É assim que o Brasil o vê, é assim que Pernambuco o consagra, é assim que os outros Estados ficam com ciúmes de Pernambuco por imaginarem que também merecemos uma ponta dessa grande figura que é Marco Maciel, que sobretudo é pernambucano. S. Exª consegue ser brasileiro sendo profundamente pernambucano.

Sei que foi uma festa muito brilhante - contou-me o Líder José Agripino -, muito bonita, muito expressiva. Sei que foi uma homenagem do Brasil, por intermédio da ABL, ao Senador Marco Maciel. Quero que S. Exª saiba que todos, dos presentes à solenidade aos ausentes, emocionamo-nos com o que imaginamos ser uma homenagem a cada um de nós também, porque Marco Maciel é um homem público, que não tem que negar que é político. Já vi gente se eleger Presidente da República dizendo que não era político.