Discurso durante a 70ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Exaltação ao sucesso da cafeicultura do Estado de Minas Gerais. Anúncio pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosetto, do programa de crédito à agricultura familiar.

Autor
Aelton Freitas (PL - Partido Liberal/MG)
Nome completo: Aelton José de Freitas
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA AGRICOLA. ORÇAMENTO.:
  • Exaltação ao sucesso da cafeicultura do Estado de Minas Gerais. Anúncio pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosetto, do programa de crédito à agricultura familiar.
Publicação
Publicação no DSF de 04/06/2004 - Página 17246
Assunto
Outros > POLITICA AGRICOLA. ORÇAMENTO.
Indexação
  • IMPORTANCIA, RECUPERAÇÃO, LAVOURA, CAFE, PAIS, ESPECIFICAÇÃO, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), SUPERIORIDADE, POSIÇÃO, PRODUÇÃO, EXPORTAÇÃO, PRODUTO.
  • CUMPRIMENTO, ELOGIO, CAFEICULTOR, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG).
  • IMPORTANCIA, ANUNCIO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO, AUTORIZAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, DESTINAÇÃO, VERBA, GARANTIA, PROGRAMA DE CREDITO, PEQUENO AGRICULTOR, PAIS.
  • SOLICITAÇÃO, MINISTRO DE ESTADO, GOVERNO, ATENÇÃO, EMPENHO, LIBERAÇÃO, RECURSOS, EMENDA, CONGRESSISTA.

O SR. AELTON FREITAS (PL - MG. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Eduardo Siqueira Campos, Srªs e Srs. Senadores, brasileiros que acompanham os nossos trabalhos pela TV e pela Rádio Senado, bom dia. Venho hoje, nesta quinta-feira, à tribuna para registrar uma notícia no segmento da cafeicultura brasileira, uma notícia que considero boa para a economia brasileira e especialmente para o meu Estado de Minas Gerais, maior produtor nacional de café.

Segundo levantamento realizado pelo Escritório Nacional do Café, os produtores mineiros deverão receber, pela primeira vez, em quatro anos, um valor suficiente para remunerar o trabalho e ainda ter lucro na venda para as indústrias.

Após quatro anos de muita dificuldade para o segmento, os produtores brasileiros estão aproveitando - e aproveitando bem - um bom momento, reflexo da escassez do produto no mercado internacional. A cafeicultura brasileira vai recuperando o seu lugar, digno de quem é o maior produtor e exportador mundial.

A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento é de que a safra deste ano fique entre 36,1 milhões e 40,4 milhões de sacas, um aumento muito significativo de 25,3% em relação ao volume colhido no ano passado, em 2003.

Em Minas Gerais, o café representa sozinho aproximadamente 25% do agronegócio, estando presente em quase 700 dos 853 Municípios que compõem o nosso Estado, e cerca de quatro milhões de pessoas vivem diretamente dessa cultura. Só o Sul e o Oeste de Minas, principais regiões produtoras do Estado de Minas Gerais, irão colher entre colher entre 8,9 e 9,8 milhões de sacas.

Gostaria de enviar os meus cumprimentos e aplausos aos cafeicultores de Minas Gerais pela perseverança com que trabalharam nos últimos anos - porque houve prejuízo em cima de prejuízo -, felizmente superando as dificuldades financeiras e renascendo com vigor na safra do ano de 2004.

É de notícias como essa, Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, que o Brasil precisa. Esta é mais uma prova da força do agronegócio. E não existe nenhum outro setor que gere tanta coisa boa para o País quanto a agricultura.

Por isso mesmo, eu não poderia deixar de fazer, neste momento, outro registro positivo, até mesmo para dar um voto de confiança ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Nós, que tantas críticas e sugestões temos feito a essa Pasta, no que se refere à reforma agrária, sempre defendemos aqui um investimento maciço na agricultura familiar. E ontem o Ministro Miguel Rossetto fez o importante anúncio de que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva já autorizou a destinação de R$7 bilhões para garantir programa de crédito para mais 400 mil agricultores. Esse é o caminho. Esperamos que o Presidente Lula faça com que essas verbas sejam liberadas com agilidade, em tempo hábil, para dar impulso aos pequenos agricultores do nosso País.

Muitos a questionam, mas a postura do PL, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, de aliado, é muito clara, pois queremos o sucesso desse Governo; somos desse Governo. As ações que julgarmos corretas recebem o nosso apoio, mas, da mesma forma, não abrimos mão do direito de discordar.

Dessa forma, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero encerrar este pronunciamento fazendo apelo aos Ministros do Governo para que tenham especial atenção com os empenhos e liberações de recursos pendentes das emendas parlamentares. Temos pouquíssimo tempo até o início do processo eleitoral e tais recursos podem beneficiar centenas de entidades assistenciais e educacionais de todo o País, além de melhorar a condição sanitária dos Municípios e a caótica situação das estradas brasileiras.

É hora de fazer um esforço técnico nesse sentido, independente da conjuntura eleitoral. Acreditamos que isso pode ser feito sem comprometer o equilíbrio das contas do País.

Como Partido aliado, é o que o PL espera; como membro do PL, é o que espero do Governo. Estamos torcendo para que, em conjunto, esta Casa trabalhe, e bem, para que, dentro de 30 dias, as emendas parlamentares sejam liberadas e consigamos alcançar o nosso objetivo de assistir uma maior quantidade de entidades e também a infra-estrutura de cada um dos nossos Estados.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado, Srªs e Srs. Senadores.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/06/2004 - Página 17246