O SR. PAPALÉO PAES (PMDB - AP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho hoje à tribuna para tratar de um assunto cuja importância para a sociedade merece ser destacada e ressaltada.

O comércio no Brasil é, sem dúvida, uma atividade geradora de emprego e detentora de um número expressivo de trabalhadores, que vivem e sobrevivem do salário e de comissões. Os trabalhadores voltados à atividade comercial merecem atenção e um acompanhamento constante.

No Brasil, há duas instituições de caráter nacional, cuja condução, em nível regional, é de responsabilidade da Federação do Comércio. Trata-se do Serviço Social do Comércio - Sesc - e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac.

O Sesc destina-se a melhorar as condições de vida do trabalhador no comércio, e o Senac tem por objetivo a formação e o treinamento de mão-de-obra profissional.

Com relação à atividade comercial no Amapá, em termos históricos, a tradição se inicia no Pará, com a extração das drogas do sertão e outros produtos nativos nos tempos de Colônia portuguesa, no século XVI, tendo o seu curso, no século seguinte, com a formação da Companhia de Comércio do Grão-Pará. No século XVIII, ocorre acelerada mudança no Estado do Pará, como um todo, incluindo-se aí o Amapá. Nessa época, a atividade principal da cidade era tipicamente terciária de comércio e serviços - e ainda hoje o é no Estado do Amapá.

Com relação ao Sesc Amapá, a sua história começou a ser escrita em 1976, quando o Departamento Nacional, após pesquisas socioeconômicas e estudos realizados para verificar a viabilidade de implantação no então Território Federal do Amapá, deliberou pela criação de uma Delegacia do Sesc no Território, visando a promover serviços e atividades de bem-estar social para a classe comerciária.

Srªs e Srs. Senadores, hoje, após quatro anos de regionalização, as operações que o Sesc Amapá disponibiliza a seus associados são amplas e variadas, incluindo atividades esportivas, recreativas, culturais, educacionais e de saúde e muitos outros benefícios sociais para toda a família comerciária e a comunidade em geral.

Aproveito este momento para cumprimentar a nova Diretoria da Federação do Comércio do Amapá, na pessoa de seu Presidente Ladislao Pedroso Monte e do 1º Vice-Presidente Manoel Raimundo P. da Costa, que tomaram posse no último dia 19, para o período de 2004 a 2010. Igualmente quero cumprimentar a nova Diretoria da Federação do Comércio do Estado do Pará, na pessoa de seu Presidente Carlos Marx Tonini e do 1º Vice-Presidente Fernando Teruó Yamada, que tomarão posse hoje, dia 24 de junho, às 19 horas, em Belém do Pará.

Vale ressaltar que, sob a Presidência do empresário Carlos Marx Tonini, o Senac teve expressiva expansão na área de educação básica e técnica, com um crescimento de 75% das suas atividades, ampliando as unidades móveis com atendimento de 56 Municípios pelo ensino a distância. Realizou reaparelhamento das unidades operativas, interligando-as pela informática, e, entre outras ações, a valorização dos recursos humanos, por meio de ações prioritárias.

O Sesc Pará também teve uma expansão de cerca de 35% no atendimento prestado à clientela e à comunidade, no primeiro mandato do Presidente que tomará posse hoje, o qual também realizou a modernização das unidades operativas, tanto na capital como no interior do Estado, hoje interligadas pela informatização, bem como outras ações que justificaram o crescimento desse serviço.

Sinto-me, assim, motivado a usar a tribuna do Senado para tratar sobre o assunto e parabenizar os dirigentes da Federação do Comércio, tanto do Amapá como do Pará, em particular, desejando-lhes pleno êxito nesse novo período de direção.

Isso para mim, Srª e Srs. Senadores, é apenas um consolo diante das necessidades que os trabalhadores brasileiros apresentam por força da carência em todos os setores da vida social, seja na assistência à saúde, à educação, à segurança, seja no que diz respeito às condições dignas de habitação e, sobretudo, ao poder aquisitivo, que cada vez mais deixa os trabalhadores carentes, necessitando de assistência e de serviços do Poder Público, que muito pouco pode oferecer.

Antes de encerrar, Sr. Presidente, quero deixar registrado aqui o meu agradecimento ao Presidente Marx Tonini pela distinção que teve com o convite para que eu pudesse me fazer presente, hoje, em sua posse e de seu Primeiro Vice-Presidente, Sr. Fernando Yamada. Mas, por compromissos anteriormente assumidos, relativos à minha atividade parlamentar, estou impedido de comparecer.

Aceitem, Srs. Tonini e Yamada, o agradecimento muito importante que quero aproveitar para fazer nesta oportunidade: pelos investimentos comerciais que os senhores fizeram e continuam fazendo no Estado do Amapá, acreditando naquele Estado, gerando boas opções aos consumidores amapaenses, bem como pelo que mais importante me parece ser para aquela comunidade, que é a geração de empregos aos amapaenses.

Muito obrigado, Sr. Presidente.