Discurso durante a 145ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Homenagem a Legião da Boa Vontade, pela inauguração do Templo da Boa Vontade em Brasília, há quinze anos.

Autor
Mozarildo Cavalcanti (PPS - CIDADANIA/RR)
Nome completo: Francisco Mozarildo de Melo Cavalcanti
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem a Legião da Boa Vontade, pela inauguração do Templo da Boa Vontade em Brasília, há quinze anos.
Publicação
Publicação no DSF de 22/10/2004 - Página 32628
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, TEMPLO, INSTITUIÇÃO BENEFICENTE, DISTRITO FEDERAL (DF), ELOGIO, PROGRAMA, ASSISTENCIA SOCIAL, DEFESA, IMPORTANCIA, OBRA FILANTROPICA.
  • SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, TEXTO, PROPAGANDA, DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO, INSTITUIÇÃO BENEFICENTE.

O SR. MOZARILDO CAVALCANTI (PPS - RR. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Sr. representante do Presidente da LBV, o ilustre José de Paiva Netto, demais membros da LBV aqui presentes, quero dizer da minha satisfação de ter sido o primeiro signatário do requerimento - apoiado por outros Srs. Senadores - que tem o objetivo de prestar uma homenagem toda especial à LBV.

Primeiro, lembro que, hoje, no Distrito Federal e em alguns outros Estados, é comemorado o Dia do Ecumenismo. Isso é muito importante porque a LBV é, no Brasil e no mundo, a síntese maior do ecumenismo irrestrito. Obviamente, coincidentemente, o Templo da Boa Vontade em Brasília está comemorando 15 anos da sua fundação. Portanto, é muito importante que o Senado Federal faça este registro e esta homenagem.

Inicialmente, ressalto que o Templo da Boa Vontade, entre os inúmeros pontos turísticos de Brasília, é o mais visitado. (Palmas.)

Segundo dados oficiais de 2003, o Templo da Boa Vontade recebeu a visitação de 1.261.970 pessoas; em segundo lugar, ficou o Jardim Zoológico, com 979.558 visitantes; em terceiro lugar, o Parque Nacional de Brasília, com 203 mil; em quarto, o Espaço Lúcio Costa, com 166 mil; em quinto, o Memorial JK, com 145.567 visitantes; e, em sexto lugar, o Panteão da Pátria, com 82.989 visitantes. Vejam, portanto, que quase que a soma de todos os outros pontos não atinge o número de visitantes do Templo da Boa Vontade, o que mostra a importância desse templo para Brasília, para o Brasil e para o mundo.

            Mas antes de falar especificamente sobre o Templo da Boa Vontade, quero falar um pouco sobre a Legião da Boa Vontade. Não teria existido o Templo se a Legião da Boa Vontade não tivesse sido criada, idealizada, expandida e abraçada por tantos seguidores, como tem hoje.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não há dúvida de que o trabalho prestado por uma instituição de utilidade pública fundada no Brasil há mais de 50 anos, que, com seu trabalho filantrópico, conquistou renome e respeito até no âmbito internacional, honra sobremodo o Brasil.

Fundada em 1º de janeiro de 1950 pelo jornalista, radialista e escritor carioca Alziro Zarur, a Legião da Boa Vontade, ou LBV, como é conhecida nacional e mundialmente, adota como fundamento de suas ações o ideal do “ecumenismo irrestrito”, o que se revela muito significativo por dois motivos especiais.

Primeiro, porque a grande marca da sociedade brasileira, formada a partir do encontro de tantos povos e culturas, é exatamente o pluralismo, inclusive religioso. Assim, Sr. Presidente, ousaria mesmo afirmar que essa instituição de utilidade pública é uma das formas peculiares sob as quais se logrou materializar a própria vocação nacional para a diversidade, entre outros existenciais valores.

A segunda razão é que, como todos sabemos, nestes nossos dias, a maioria dos conflitos que assola a humanidade é motivada por anseios e temores estreitamente relacionados à intolerância religiosa, contra a qual se opõe, afinal, o ideal propagado pela LBV.

Desde a sua fundação, a Legião da Boa Vontade tem prestado serviços aos menos favorecidos, seja diretamente, seja em parceria com o Governo, com empresas, escolas, comunidades de base e organizações que, como ela mesma, atuam no terceiro setor.

Desde a morte do seu fundador, em 1979, e já sob a direção do também jornalista e radialista José de Paiva Netto, a LBV centuplicou o alcance de seus programas socioeducacionais.

Atualmente mantém, em 60 cidades brasileiras, escolas de ensino fundamental e médio, lares para crianças e adolescentes, lares para idosos, além de centros comunitários e educacionais, nos quais se desenvolvem programas e projetos desenhados especialmente para o atendimento de necessidades específicas.

O Programa Criança Futuro no Presente é um deles. Visando a educação e a formação de meninos carentes, ele se desdobra em diversos projetos que implicam, por exemplo, tratamento odontológico gratuito; prontificação não somente de brinquedotecas, para desenvolvimento das competências comunicativas, construtivas e motoras, como também de bibliotecas e salas de vídeo, a fim de despertar nas crianças o interesse pela leitura e pesquisa; complementação escolar, para os que apresentam dificuldades de aprendizagem; e aulas de moral ecumênica, para a disseminação de valores morais e éticos que facilitem a boa convivência com a família e a sociedade.

O Programa Ronda da Caridade, que teve início em 1962, com a famosa sopa do Zarur, já àquela época tinha por fim o combate à fome, ainda hoje tão perseguido. Tal programa continua a contribuir para a melhoria de vida de pessoas e famílias que estejam em situação de risco, havendo se desdobrado em projetos que buscam, além de segurança alimentar e qualidade de vida, a alfabetização de adultos e a sua capacitação profissional.

Tampouco posso deixar de mencionar as chamadas campanhas emergenciais. Buscando abrandar notadamente os terríveis efeitos das calamidades naturais, como enchentes, incêndios e secas, a LBV presta socorro imediato a famílias inteiras, suprindo-lhes as privações mais prementes, mediante a aquisição, a arrecadação e subseqüente distribuição de alimentos, roupas, móveis, colchões e outros utensílios, conforme as necessidades.

Igualmente notável é o fato de que a atuação da Legião da Boa Vontade tem ultrapassado fronteiras, fazendo-se ativa também em Portugal, na Argentina, no Paraguai, no Uruguai, na Bolívia e até nos Estados Unidos.

Portanto, Srªs e Srs. Senadores, não foi sem motivos que a LBV se tornou a primeira organização brasileira do terceiro setor a granjear, no ano de 1999, o reconhecimento, em caráter oficial, da Organização das Nações Unidas. Simultaneamente, conquistou a participação no Conselho Econômico e Social da ONU, o Ecosoc, com a obtenção do status consultivo geral, o que lhe confere a prerrogativa de tomar parte de todas as reuniões do Conselho. Essa parceria prevê constante diálogo e troca de experiências com o objetivo de criar uma agenda de ações coordenadas para o combate aos problemas sociais.

Em suma, Sr. Presidente, como bem podemos constatar, a despeito dos arrivismos sensacionalistas já perpetrados por certos segmentos da imprensa nacional, a Legião da Boa Vontade revela ser modelo para as instituições do terceiro setor que buscam levar a cabo um trabalho sério em benefício legítimo da sociedade.

Afirmo isso com a autoridade de quem presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito criada em 2001 para investigar a atuação no Brasil das organizações não-governamentais. Uma parcela significativa dessas organizações teria muito a ganhar caso se espelhasse na ética e nos princípios que têm norteado as ações da LBV. (Palmas.)

Por tal motivo é que me vejo honrado em enaltecer, neste momento, a Legião da Boa Vontade e suas tantas realizações em prol dos desfavorecidos e do bem comum.

Agora falarei um pouco sobre o Templo da Boa Vontade, ou simplesmente TBV, que completa, hoje, como disse, 15 anos de existência. “Neste templo até as pedras clamarão que Deus é Espírito e como tal deve ser adorado: em Espírito e Verdade.” Essa foi a definição do jornalista, radialista, escritor e Diretor-Presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto, ao inaugurar, em 21 de outubro de 1989, aqui, em Brasília, o Templo da Boa Vontade, também conhecido como “A Pirâmide dos Espíritos Luminosos”, símbolo maior do ecumenismo irrestrito. Por que irrestrito? Porque não foi erguido somente para a felicidade das criaturas terrenas, mas também para os seres espirituais que, apesar de ainda invisíveis aos nossos olhos materiais, contudo, existem, porque a morte não existe, a vida continua em outras dimensões.

O Templo da Boa Vontade é um teto erigido para que os seres humanos e espirituais se sintam em paz e reconheçam que a Terra é a nossa morada coletiva. Ele singulariza pioneiramente o ideal de promover o ecumenismo sem restrições e tem como supremo objetivo confraternizar pessoas de todas as raças, filosofias, credos religiosos, e também ateus e materialistas, pois, para a LBV, somos todos filhos do mesmo Pai, que é Deus, sinônimo de amor.

O fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro Zarur - que partiu para a pátria espiritual em 21 de outubro de 1979 -, amadurecendo a idéia da edificação do Templo da Boa Vontade, que possuía desde 1926, inseriu-a em 1949 nos estatutos da instituição, pois sabia que estava plantando uma semente para o futuro. Quando seu sucessor, José de Paiva Netto - que assumiu a responsabilidade de construí-lo com a ajuda do povo - inaugurou-o em 1989, a humanidade contemplou o resultado da capacidade realizadora dos homens de boa vontade: menos de quatro anos depois de fincadas as suas estacas, viu-se finalmente erguido o ideal de mais de 60 anos.

Tudo no projeto do Templo da Boa Vontade tem sua razão de ser, unida à proposta irrestritamente ecumênica nele implícita. Cada aspecto da obra foi estudado meticulosamente. O templo é um ponto de encontro da Espiritualidade Superior, da cultura, da arte, da ecologia e da medicina científica e espiritual, harmonicamente dispostas para inspirar os mais nobres sentimentos.

Trata-se de uma pirâmide de sete faces, com 21 metros de altura e 28 metros de diâmetro. No seu pináculo, encontra-se um cristal puro. O piso foi construído em granito, com desenho em espiral, criando a impressão de que o templo flutua sobre o gramado, como se fosse uma nave espacial pousada.

O projeto inicial previa apenas a pirâmide heptagonal, mas, ao longo dos trabalhos, por determinação direta de Paiva Netto, sofreu várias ampliações, passando a ter mais de três mil metros quadrados. Ganhou anexos para a construção da Galeria de Arte, do Memorial Alziro Zarur, da Sala do Silêncio (mais tarde transformada na Sala Egípcia), do Salão Nobre e recebeu uma bela fonte, jardins subterrâneos, elevador e rampas para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais e pessoas idosas aos diversos níveis do conjunto ecumênico, que o Templo da Boa Vontade compõe com o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica o ParlaMundi da LBV. No total, são mais de 11 mil metros quadrados da arquitetura a serviço da Solidariedade Universal.

Para R.R. Roberto, engenheiro-arquiteto responsável pelo projeto e construção da obra, a contribuição de todos esses anexos foi “muito importante, porque, com essa introdução, Paiva Netto mudou a face dos templos de Brasília e até do Brasil. O Templo da Boa Vontade transformou-se num complexo cultural, artístico, religioso, sem perder a sua principal função: a de ser um espaço destinado à meditação e ao recolhimento”.

Realmente o ambiente propicia a busca da paz interior e a catalisação de energias. Logo à entrada, há duas esculturas que se complementam, formando a representação do Trono e Altar de Deus, localizados ao fim do caminho da espiral. Percorrendo esse caminho, a pessoa recebe os benefícios dos raios solares ou lunares que atravessam o magnífico cristal e, em seguida, coloca-se diante dos inspiradores símbolos da presença criadora de Deus.

Assim, o Trono e Altar de Deus é o ponto de reunião para a fé, independentemente da crença de quem visita o local. Basta estar com o coração aberto e disposto a vivenciar a fraternidade sem barreiras.

A Sala Egípcia, uma das mais freqüentadas, também abriga a meditação e o recolhimento, com uma decoração inspirada na arte milenar, nos moldes do Egito antigo, em terceira dimensão. A galeria de arte, por sua vez, é um dos maiores centros culturais de Brasília, fazendo parte do seu acervo obra de artistas famosos, mostras itinerantes e exposições.

O Memorial Alziro Zarur, outro espaço místico e mágico, igualmente estimula o encontro espiritual. Entre a ante-sala e a parte interior desse ambiente fica a Mandala, um painel feito em cristal, que, em sua face interior, simboliza o ecumenismo irrestrito e, na posterior, a busca pela elevação espiritual do ser humano. Também está disponível aos visitantes a hidroterapia, por meio da fonte de água energizada.

Em complemento a esse ideal de ecumenismo sem restrições, sem fronteiras, é que existe o ParlaMundi, o “fórum dos dois mundos”, que foi assim definido pelo seu idealizador e construtor Paiva Netto: “O ParlaMundi proclama a existência do mundo espiritual e seu permanente intercâmbio com a humanidade terrestre. Se não, por que as religiões pregariam a necessidade da prece? Rogar a quem, se a morte terminasse com tudo?!”

“Templo da Cura”, “Templo da Raça Universal”, “Templo da Paz”, “A Pirâmide dos Espíritos Luminosos”, o Templo da Boa Vontade vem recebendo manifestações carinhosas que tentam traduzir sempre algo mais diante de um monumento, que é ao mesmo tempo tão simples e tão profundo. Um espaço ou um ponto de encontro cheio de vida e de definições, iluminado e iluminando, parada obrigatória para quem trabalha pelo triunfo do amor, da verdade e da justiça. Sem dúvida, uma contribuição do Brasil à paz mundial, um marco de união entre os povos, um brado à consciência de todos, anunciando que Deus existe e é Amor. Conforme escreveu Paiva Netto: “Mais importante que erguer um templo material é erigir um templo do Deus Vivo nos corações humanos. Isso o faz a LBV, desde os seus primórdios. Necessário tornara-se, porém, surgir um símbolo de congraçamento humano-espiritual, que há de guiar, no Terceiro Milênio, os homens no caminho da fraternidade”.

Situado no Setor das Grandes Áreas Sul, lotes 75 e 76, o Templo da Boa Vontade é um local de notável beleza e referência de peregrinação ecumênica. Milhões de pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo fazem do lugar o mais procurado da cidade. Não é por acaso que ele se transformou, nesses 15 anos de existência, no monumento mais visitado de Brasília, segundo a Agência de Desenvolvimento do Turismo do Distrito Federal. A fama do TBV ultrapassou fronteiras, antes mesmo da inauguração. Turistas do mundo inteiro vêm à cidade especialmente para visitá-lo e conhecê-lo. O que será que atrai tanta gente, em um permanente ciclo de fascínio e envolvimento? Qual será o mistério de toda essa procura, de toda essa admiração, que vai passando e formando uma corrente de congraçamento humano e espiritual?

A resposta a essas perguntas está resumida no seguinte pensamento de Paiva Netto: “O Templo da Boa Vontade cumpre esta histórica função no mundo: abrigar solidariamente em seu seio as ovelhas de Deus, exaustas de separatismo, sequiosas do estabelecimento do Ecumenismo Irrestrito na Terra. É uma renovação total do espírito religioso, filosófico, político, científico, econômico, artístico, até mesmo desportivo no mundo, verdadeiro Renascimento espiritual”.

Na verdade, fica quase impossível entender tudo isso sem ter visitado o Templo da LBV, ou Templo da Boa Vontade. É por isso que, com a finalidade de promover a confraternização e a Paz entre todas as raças e entre todos os campos do saber universal, fazendo com que o respeito à criatura humana seja a bandeira da harmonia e do entendimento, a LBV propôs que 21 de outubro fosse uma data dedicada mundialmente ao Ecumenismo. O preito foi oficializado, pela primeira vez, pelo Governo do Distrito Federal, por proposição do Deputado Distrital Rodrigo Rollemberg.

Hoje, ao completar o seu 15º ano de fundação, é difícil traduzir apenas com palavras o significado e a proposta do Templo da Boa Vontade. A mistura de sentimentos puros e fraternos, que fazem parte de cada canto, de cada ponto e de cada caminho dentro do Templo da Boa Vontade, representa muito mais do que se possa querer explicar. É preciso mesmo fazer parte dessa experiência para conseguir atingir a freqüência de Luz e de Espiritualidade que está inserida nesse Templo de Paz, de união e de esperança.

Apenas para exemplificar as impressões de algumas das milhares de pessoas que já conhecerem o Templo da Boa Vontade, cito, primeiramente, o ilustre Presidente desta Casa, o Senador José Sarney, que avaliou o Templo como “uma idéia generosa, um ambiente que a todos comove. Dá uma grande tranqüilidade e nos faz pensar alto na Solidariedade Humana. Aqui é um espaço em que misturamos o silêncio com toda as vozes e ruídos da Humanidade, pedindo que o Homem seja bom”. Ele ainda comentou que “a Legião da Boa Vontade tem sido, em todo o País, uma expressão daquilo que devemos ter: o sentimento ecumênico”.

Outro que prestigiou o Templo da Boa Vontade foi o Ministro Presidente do Tribunal de Contas da União, Valmir Campelo, que declarou: “Quero agradecer ao Paiva Netto pela oportunidade que nos dá de comparecer e olhar para este monumento da LBV (Templo da Boa Vontade e o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica), que representa não só para o nosso País, mas também para o Exterior, um monumento dirigido à Paz, porque aqui se respira a Paz. Quando adentramos este ambiente, fazemos uma reflexão sobre a Paz”.

Cito também a cantora Rita Lee, que, em uma das suas visitas, em 1997, disse: “Sempre que estou em Brasília, venho para cá e fico choramingando para vocês abrirem um Templo em São Paulo, que é a minha terra e que precisa demais dele. Quando estou aqui, faço a minha meditação, depois passo pela Sala Egípcia e, desta vez, vi o ParlaMundi, essa maravilha que eu não conhecia. É uma beleza. (...) Você entra aqui no Templo da Boa Vontade e imagina que está em outro lugar. Eu sempre tive a impressão, desde pequenininha, que o futuro seria isto: essa união, esse ParlaMundi, o mundo inteiro com um só objetivo. É impossível ser feliz sozinho”.

O Dr. Brian Weiss, médico norte-americano e autor do best-seller Muitas Vidas, Muitos Mestres, igualmente visitou o Templo e o descreveu: “A primeira coisa que senti neste lugar foi uma energia muito forte. (...) Eu posso sentir além da energia das pirâmides, das artes e da civilização egípcia, a energia de muitas e muitas pessoas que vêm aqui e que sentiram esta paz”.

Finalizo os depoimentos com as palavras do ator norte-americano John Amos: “Os problemas que a sociedade enfrenta hoje no mundo inteiro são quase os mesmos. Se os líderes desses países pudessem vir aqui ver o que a LBV realiza, mudariam a realidade mundial. Quando fui ao Tempo da Boa Vontade, em Brasília, senti uma espiritualidade poderosa; aqui, na LBV, vejo-a colocada em ação como algo material para essas crianças - que, por sinal, hoje também estão representadas nesta sessão - e talvez ainda mais forte pelos frutos que dá”.

Eu gostaria de agradecer a presença de todos os presentes e reforçar a importância do Templo da Boa Vontade, nos contextos brasileiro e mundial, na busca de cada Ser Humano por sua própria natureza e espiritualidade, a fim de que encontre o verdadeiro sentido da Vida e conquiste a Paz interior. Com isso, ajudará a construir uma sociedade mais solidária, justa e humana, enfim, um mundo melhor para todos.

Sr. Presidente, encerro aqui minhas palavras, pedindo que seja transcrito, como parte integrante do meu pronunciamento, um folder com os dados do Templo da Boa Vontade e do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR MOZARILDO CAVALCANTI EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do inciso I e § 2º do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Templo da Boa Vontade e Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica”.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/10/2004 - Página 32628