O SR. PAPALÉO PAES (PMDB - AP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na última sexta-feira, na cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, realizou-se cerimônia que encerrou uma novela de mais de dez anos de reivindicação. Trata-se da construção de um novo aeroporto internacional que atenda às necessidades de Estado do Amapá.

O novo aeroporto elevará a capacidade atual de passageiros, que é de cerca de 400 mil por ano, segundo fonte da Infraero. O projeto é uma readequação do aeroporto de Palmas, no Estado do Tocantins.

Como disse anteriormente, a construção de um novo aeroporto é reivindicação antiga e, neste contexto, faço questão de dizer que, quando fui Prefeito de Macapá, no período de 1993 a 1996, junto com a Infraero, procedemos ao ordenamento das áreas de invasão no entorno do aeroporto de Macapá e criamos o bairro da Infraero. Abrimos ruas e lotes dimensionados de acordo com o Código de Postura do Município, além de resolver um problema crônico, que foi o remanejamento das casas que se encontravam ao longo do canal do Jandiá e transformamos a Lixeira Pública, com as orientações dos técnicos da Sema, Secretaria do Meio Ambiente do Amapá.

O novo aeroporto de Macapá, sem dúvida alguma, é uma conquista de todos, sem exceção, particularmente, Senador Mozarildo Cavalcanti, dos parlamentares, em todos os níveis. Todas essas figuras políticas trabalharam em prol do nosso aeroporto e nunca deixaram de reivindicar esta obra, que teve início há dez anos, quando eu era Prefeito de Macapá. Por uma articulação política muito forte do Presidente do Congresso Nacional, Senador José Sarney, conseguimos fazer uma integração da Prefeitura de Macapá com a Infraero e celebrar um convênio com o Governo do Estado do Amapá, para dar condições de reforma o aeroporto.

Na condição de Parlamentar, nunca deixei de lado essa reivindicação e sempre me somei ao Senador José Sarney para resolver essa questão importantíssima para o nosso Estado.

Conforme já falei em discursos anteriores nesta Casa, é sempre bom lembrar que o Estado do Amapá pode dar uma grande contribuição para o desenvolvimento econômico e social do País, por sua importância estratégica, pela possibilidade de abrir novas perspectivas para a nossa economia e por representar um novo caminho para os grandes mercados mundiais.

Por isso, faço questão de dizer que nunca fiquei alheio ou omisso nas reivindicações do Estado do Amapá e não posso ser tratado como se assim procedesse.

            Quero deixar registrada essa minha frase final exatamente porque, na condição de Senador mais votado, eleito pela vontade soberana do povo amapaense, assinalo que todos, nessa solenidade que passou, deveriam ser tratados, indiscriminadamente, com o mesmo respeito.

Por isso, fiz questão de ir ao meu Estado para essa solenidade. Espero que, pelo menos, a minha presença junto ao público que assistia àquele importante evento tenha feito com que o povo do Amapá reconheça que estou exercendo com dignidade e correção o meu mandato. Jamais qualquer ressentimento por razões políticas ou politiqueiras me impediria de apoiar tão importante evento.

O povo do meu Estado me conhece muito bem, Sr. Presidente, sabe que faço política com responsabilidade. Por isso, graças a Deus, sou respeitado. Para mim, o que interessa é isto: que o povo que me elegeu continue a me respeitar. Primeiramente, porque respeito esse povo que acredita que política se faz com seriedade, que se faz com determinação, que se faz com compromisso e, principalmente, com respeito para com a sociedade.

Assim, Sr. Presidente, quero deixar registrado esse grande evento para o Estado do Amapá, agradecer ao Presidente José Sarney pelo seu empenho e pela sua persistência de dez anos. Na sexta-feira, acredito que alcançaremos o êxito que já estávamos esperando por toda uma década.

Muito obrigado, Sr. Presidente.