Discurso durante a 174ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Centenário de Roberto Marinho. (como Líder)

Autor
Antonio Carlos Magalhães (PFL - Partido da Frente Liberal/BA)
Nome completo: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Centenário de Roberto Marinho. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 03/12/2004 - Página 40215
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • PROPOSIÇÃO, ORADOR, REPRESENTAÇÃO, SENADO, CERIMONIA RELIGIOSA, HOMENAGEM POSTUMA, ROBERTO MARINHO, JORNALISTA, EMPRESARIO, FUNDADOR, PRESIDENTE, REDE DE TELECOMUNICAÇÕES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ).
  • APRESENTAÇÃO, MESA DIRETORA, PROJETO DE RESOLUÇÃO, AUTORIA, ORADOR, CRIAÇÃO, PREMIO, CONCESSÃO, JORNALISTA.

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O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA. Pela Liderança do PFL. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o dia de amanhã seria um dos mais importantes para o País, quando seriam realizadas homenagens, as mais justas, pelo centenário de Roberto Marinho.

Há pouco mais de um ano faleceu Roberto Marinho, e essa festa do centenário que os seus amigos, entre os quais me incluo, iriam realizar no dia de amanhã fica naturalmente frustrada. Mas como todos os seres são mortais, evidentemente poderia acontecer nesse período o que aconteceu.

Estarei eu, com certeza, amanhã, no Outeiro da Glória, às 10 horas, na missa em memória do Dr. Roberto Marinho. E se o Presidente do Senado ou um membro da Mesa não for, eu poderia tomar para mim a representação desta Casa porque o Senado votou requerimento de várias manifestações a Roberto Marinho no seu centenário. Certamente ainda serão prestadas, até porque eu insistirei que sejam prestadas pela figura que foi o jornalista Roberto Marinho.

Não só falo como amigo, mas, sobretudo, como brasileiro, como homem que acompanhou a trajetória da sua vida em muitos passos e via a sua coragem, inclusive ao contrário do que muitos dizem, em relação ao próprio regime militar.

De modo que o empresário e jornalista, empresário porque conseguiu fazer da Rede Globo a maior empresa jornalística e televisiva do País, e tudo feito por ele que, aos vinte e poucos anos assumia o lugar do seu pai, Irineu Marinho, que falecera naquela ocasião há cerca de 80 anos.

Portanto, Sr. Presidente, neste instante, quero prestar a minha homenagem pessoal e sei que o Congresso Nacional, em particular o Senado, também o fará. Quero apresentar à Mesa Diretora um projeto de resolução instituindo o Prêmio Jornalista Roberto Marinho de mérito jornalístico à melhor reportagem do País a cada ano, a ser julgada por uma comissão aqui, que será designada por V. Exª. A reportagem poderá ser política ou não. O importante é que continuemos a cultuar o nome dessa figura exemplar de Roberto Marinho como jornalista e como empresário. Muito mais ainda como jornalista, que era o que ele se gabava de ser e era.

A TV Globo é hoje, sem dúvida, a terceira televisão do mundo. E, para o Brasil, não há ponto de vista mais estimulante para todos nós que vivemos esse momento agitado da vida nacional. Acredito, até, que se Roberto Marinho estivesse vivo muitos fatos não estariam acontecendo no País.

Mas, seja como for, lamentamos o seu passamento. Fizemos sessões aqui nesta Casa, várias, mas ainda considero pouco. Vamos, então, conceder um prêmio todo ano ao jornalista que se destacar com a melhor reportagem: o Prêmio Jornalista Roberto Marinho.

Assim, o Senado continua cultuando a memória desse grande brasileiro que honrou, sem dúvida alguma, o jornalismo, mas honrou ainda mais o nosso País interna e externamente.

Muito obrigado a V. Exª.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/12/2004 - Página 40215