Discurso durante a Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Necessidade de esclarecimento da causa do falecimento, na Índia, do jogador de futebol Cristiano de Lima Júnior. Pesar pelo falecimento de Paulo Roberto Costa Ferreira, ex-Diretor da Embrapa.

Autor
Maguito Vilela (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/GO)
Nome completo: Luiz Alberto Maguito Vilela
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESPORTE. HOMENAGEM.:
  • Necessidade de esclarecimento da causa do falecimento, na Índia, do jogador de futebol Cristiano de Lima Júnior. Pesar pelo falecimento de Paulo Roberto Costa Ferreira, ex-Diretor da Embrapa.
Aparteantes
Arthur Virgílio, Heloísa Helena, Ney Suassuna.
Publicação
Publicação no DSF de 17/12/2004 - Página 43846
Assunto
Outros > ESPORTE. HOMENAGEM.
Indexação
  • NECESSIDADE, ESCLARECIMENTOS, MORTE, ATLETA PROFISSIONAL, FUTEBOL, NACIONALIDADE BRASILEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, INDIA.
  • HOMENAGEM POSTUMA, EX-DIRETOR, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), DISTRITO FEDERAL (DF), ELOGIO, ATUAÇÃO, VIDA PUBLICA, POLITICA, ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ontem, eu, o Senador Leomar Quintanilha e o Secretário de Esportes do GDF, Dr. Weber, nos deslocamos da Casa às 17h30min, deixamos o plenário do Senado, para acompanhar de perto o sepultamento do jogador brasiliense, Cristiano de Lima Júnior, atacante do Dempo Esporte Clube, na Índia. Após levar um soco, ele caiu desacordado e morreu minutos depois, após marcar o segundo gol inclusive, que deu a vitória à sua equipe, contra o Mohun Bagan, da Índia, e que também deu ao seu time o título de campeão da Copa da Índia.

O corpo do Cristiano, que é de Brasília, ficou durante quase dez dias na Índia. O coração, em uma cidade; e o corpo, em outra. Conclusões errôneas talvez tenham sido tiradas, porque os médicos deram como causa da morte um infarto, mas, na realidade, todo mundo viu as imagens na televisão, quando ele leva um soco e, logo em seguida, cai; e já cai sem vida. Ficou uma grande dúvida se houve realmente um ataque cardíaco ou se a morte foi provocada por aquele soco dado pelo goleiro do time adversário.

Fomos lá acompanhar o sepultamento e levar nossa solidariedade à mãe, pessoa muito humilde aqui de Brasília; à família toda, aos irmãos, à esposa Juliana.

Toda a família lamentou as dificuldades que estão enfrentando no Itamaraty e também na Embaixada do Brasil, em Nova Delhi, para que sejam esclarecidos esses fatos.

Por isso, nós, Senadores, deixamos aqui a sessão e para lá fomos, para o cemitério de Taguatinga sul, justamente para levar a nossa solidariedade e tentar ajudar a família, que é muito pobre, muito humilde, a esclarecer esse fato.

O corpo chegou a Brasília na madrugada de quarta-feira, dez dias depois da morte do jogador, na final da Copa Nacional da Índia; e dos dois gols do Cristiano, jogador de Brasília, deram o título de Campeão da Índia ao seu Clube.

O coração do atleta ainda está na cidade indiana de Bangalore, onde deve passar por novos exames. Porém, a esposa Juliana não concorda com isso e quer que o coração do seu marido venha para o Brasil. Ela está insistindo com as autoridades brasileiras nesse sentido, para que ele seja autopsiado aqui - naturalmente, os médicos do Incor, quem sabe, possam ajudar a esclarecer.

Ainda nesta quarta-feira, repito, a esposa do jogador pediu ao Itamaraty todo o apoio, toda a ajuda, e entendemos que o Itamaraty deve entrar de corpo e alma nessa questão. Afinal, é um brasileiro, de Brasília, que estava na Índia e que teve a sua vida prematuramente ceifada, não se sabe se por um ataque cardíaco ou se realmente pelo soco que o goleiro lhe deu no rosto.

A Federação de Futebol da Índia criticou o atraso no socorro ao jogador brasileiro e reclamou da demora para levá-lo ao hospital. De acordo com o Presidente da entidade indiana, Priya Dasmunsi, o resultado da autópsia foi enviado para a Fifa e para a Federação Asiática, que vão decidir se o caso será investigado - mas é lógico que deve sê-lo, pois é necessário que se saiba a verdadeira causa da morte.

A Senadora Heloísa Helena, que é da área médica, diz que um murro não mata, mas, dependendo do local acertado, ele pode realmente matar. Já vi casos em que pancada levou à morte.

É difícil entender-se como um jogador de apenas 25 anos, com saúde, praticando o esporte, depois de fazer o segundo gol que daria o título de campeão ao seu time, o Dempo Sports Club, na Copa da Índia, tenha morrido do coração, quando nunca teve problemas cardíacos. O mundo inteiro viu as imagens: a pancada foi forte, foi bastante violenta. Não somente eu, mas toda a imprensa e a sua família temos muitas dúvidas e entendemos que esse caso deve ser esclarecido.

O Sr. Ney Suassuna (PMDB - PB) - Nobre Senador...

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO) - Eu dizia, Senador Ney Suassuna, que ontem eu, o Senador Leomar Quintanilha e o Secretário de Esportes do GDF estivemos no cemitério, acompanhando o sepultamento, e conversamos com a família, que reclamava da falta de assistência, colocando-nos à sua disposição.

Concedo o aparte a V. Exª, com muito prazer.

O Sr. Ney Suassuna (PMDB - PB) - Nobre Senador, a minha indagação não é a de um expert como V. Exª na área do futebol, mas o que acontece? Estão sendo divulgados os casos agora? Isso já aconteceu anteriormente, acontecia com freqüência e não tinha divulgação? Eu me surpreendi porque, de uma hora para outra, aconteceu um caso atrás do outro. O que está havendo? V. Exª poderia me dar uma explicação sucinta do que está acontecendo, o porquê de estar acontecendo isso? Ou acontecia antes e não tomávamos conhecimento?

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO) - Na realidade, joguei futebol durante muitos anos, acompanho o esporte desde criança e nunca vi um período com tantas mortes em campo: a do Serginho, a do Cristiano, a de outro jogador em Santos, a de outro em São Paulo, todas ocorridas recentemente. O Fontana, ex-jogador da Seleção brasileira, morreu em campo, jogando uma pelada, mas depois dos 40 anos, talvez por um esforço físico excessivo. Esse não é o caso dos jogadores que morreram recentemente, principalmente o Cristiano, que é aqui de Brasília, era um dos ídolos do futebol indiano, concorreu ao prêmio de Melhor Jogador Estrangeiro da Temporada e tinha 25 anos. Estive lá, ele era um garoto, realmente.

Senadora Heloísa Helena, e aí está a dúvida, a Federação indiana deu conta de que ele havia levado uma outra pancada, num outro jogo e, talvez, no mesmo local, que já deveria estar traumatizado. A segunda pancada, então, pode ter levado o Cristiano à morte.

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Permite-me V. Exª um aparte?

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO) - Pois não. Concedo, com muita honra, o aparte a V. Exª.

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Senador Maguito, pelo carinho que temos um pelo outro e até pela intimidade de convivermos há tanto tempo, fiz um comentário e V. Exª o expressou, com delicadeza, na tribuna. Primeiramente, longe de mim querer dar diagnóstico sobre um caso extremamente sofrido. Devemos, isto sim, prestar solidariedade à família dele, como também à do Serginho e de vários outros. É claro que todos sabemos que uma pancada forte ou um murro no bulbo pode provocar uma paralisia respiratória, no seio carotídeo pode refletir no coração ou mesmo ter efeito cerebral. Eu e o Senador Augusto Botelho, que é médico, conversávamos sobre isso. Podem existir determinadas coisas e é evidente que nada relacionado ao goleiro. O coitado estava tentando se defender e jamais iria promover um ato de tanta gravidade, para causar a morte de outra pessoa. Já ouvi V. Exª preocupado, por várias vezes, com esse tema. O problema é que esses jovens, muitos deles talentosos e filhos da pobreza, acabam sendo explorados. São meninos que jogam no limite, absolutamente no limite, pelo sonho gigantesco, que é o de qualquer pessoa, de ter uma casa digna para morar, de dar um futuro aos seus filhos, à sua família. Essas pessoas vivem no limite. Longe de mim estabelecer qualquer coisa, mas tomara que a necropsia tenha sido feita, assim como todo o necessário, mas é preciso haver um debate dentro dos clubes sobre isso. Já ouvi V. Exª reclamar que alguns têm altíssimos salários e outros, migalhas, sem condições de alimentação, sem acompanhamento médico. Que essas coisas possam ser estabelecidas para se evitarem essas tragédias. Durante a Copa, vivenciamos a dor do time de Camarões, assim tem sido em relação a todos os outros e pode continuar acontecendo. Talvez vários outros casos já tenham acontecido sem o nosso conhecimento. Quero deixar minha solidariedade ao pronunciamento de V. Exª. Apenas fiz um aparte para, digamos, colocar a coisas no devido lugar e para depois não saírem dizendo que estou querendo fazer diagnóstico sobre determinada coisa. Minha solidariedade a toda a família e que muitas outras mães, esposas e filhos não venham a chorar diante de novas tragédias que possam acontecer em função da gigantesca irresponsabilidade de muitos clubes na conduta e na relação com os seus jogadores. Obrigada.

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO) - Agradeço muito os apartes de V. Exª e do Senador Ney Suassuna.

A família precisa, realmente, da solidariedade do Itamaraty e da Embaixada para esclarecer esse fato. Infelizmente, nobre Senadora, o goleiro é reincidente. Há poucos dias, ele fez o mesmo com outro jogador e quase lhe tirou a vida. Naquele lance, para quem aprecia futebol, ele não tinha necessidade de avançar contra o jogador naquelas condições, porque este já havia feito o gol. A bola já havia entrado quando o goleiro atingiu o atacante brasiliense, o Cristiano. Então, o goleiro foi imprudente. Repito que ele já tem antecedentes, já cometeu violência recentemente, na Índia, e, naquele lance, não havia necessidade de agressão. Quando ele atingiu o jogador brasileiro, a bola já estava na rede. Ele sabia que não alcançaria o objetivo e bateu com a mão fechada na fronte do jogador brasileiro. Assim, o goleiro Paul Subrata precisa também responder ao inquérito e justificar porque saiu daquela maneira, naquele momento, depois que a bola já havia ultrapassado a linha fatal do gol, bem como esclarecer porque agrediu um outro jogador quase nas mesmas condições.

O caso é mais complexo e, por isso, devemos ajudar a família do Cristiano Júnior, esse ídolo do futebol indiano e brasileiro, de Brasília. Trata-se de uma família muito humilde, muito simples. É necessário, pois, elucidar esses fatos, porque se a culpa foi do goleiro, este deve ser punido. Já vimos jogadores acabarem com a carreira de outros em função de violência. Se não foi culpa do goleiro, isso será esclarecido na autópsia que está sendo feita no coração. O corpo veio, o coração ficou em Goa. É importante que o Brasil requisite esse órgão. A família tem o direito de requisitar o coração do jogador para que seja também autopsiado aqui no Brasil.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, gostaria também de apresentar, neste momento, voto de profundo pesar pelo falecimento do Sr. Paulo Roberto Costa Ferreira, ex-diretor da Embrapa aqui em Brasília. Ele foi um dos principais coordenadores, senão o principal, da campanha vitoriosa do Prefeito eleito de Goiânia, Iris Rezende Machado.

O Dr. Paulo Roberto Costa Ferreira inclusive seria o Secretário de Planejamento do Governo Iris Rezende Machado, da Prefeitura de Goiânia, e faleceu há poucos minutos. Ele era agrônomo, tinha 56 anos, e faleceu no Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia, depois do agravamento do seu estado de saúde, após ter sido vítima de um ataque cardíaco grave, na última quinta-feira.

Em Goiás, Paulo Roberto teve uma atuação marcante em sua área. Foi diretor da Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária, Emgopa, além de ter sido seu presidente durante o Governo Iris Rezende, entre 1991 e 1994; posteriormente, foi presidente da Emater de Goiás, no período em que governei aquele Estado (1995 a 1998). Nas duas gestões, implantou projetos inovadores de pesquisa, dando alta contribuição ao aprimoramento do setor agropecuário do Estado de Goiás.

Na campanha eleitoral deste ano em Goiânia, repito, Paulo Roberto foi o principal coordenador na montagem do plano de governo do Prefeito eleito Iris Rezende Machado.

Sr. Presidente, apresento, hoje, requerimento para que o Senado Federal possa também expressar, em nome de todos os Srs. Senadores e Senadoras, os nossos sinceros sentimentos de pesar pela morte desse grande homem público de Goiás.

Fica entre seus amigos e admiradores uma marca muito forte de sua atuação profissional e de seu exemplo de figura humana, amigo, pai e companheiro correto em todas as horas. À esposa, Cecília, às suas três filhas e ao seu neto a nossa solidariedade por esse momento de profunda tristeza, extensiva a todos os familiares.

Portanto, registro, com pesar, a morte desse grande goiano, veterinário, homem da área de pesquisas e também um grande político, que, repito, coordenou o planejamento da campanha vitoriosa de Iris Rezende à Prefeitura de Goiânia.

Concedo, com muita honra e alegria, um aparte ao ilustre Líder do PSDB, Senador Arthur Virgílio.

O Sr. Arthur Virgílio (PSDB - AM) - Senador Maguito Vilela, associo-me a V. Exª na homenagem póstuma e justa a esse ilustre homem público do seu Estado, e retomo a discussão anterior a respeito do jogador Cristiano, pois estava acompanhando pelo rádio. Em primeiro lugar, V. Exª tem inteira razão quando se refere à necessidade de o Itamaraty prestar ajuda efetiva e cabal à família do jogador. Em segundo lugar, é de se aproveitar esses episódios todos para deplorarmos e procurarmos criticar duramente a violência no esporte, de modo geral, e no futebol, muito especialmente. Há esportes que são violentos. O futebol é um esporte duro, o futebol americano é muito violento, e outros esportes têm contato, mas eu diria que, quando há má-fé, até os esportes de contato corporal são menos perigosos talvez do que o futebol, haja vista o joelho do Zico. Eu, quando Deputado, apresentei uma lei, que, na época, o Armando Nogueira, esse ilustre jornalista, apelidou de Lei Sávio, porque eu pensava no Sávio, aquele jogador do Flamengo tão habilidoso e que não conseguia jogar. Pura e simplesmente foram detonando as hipóteses de atuação daquele jogador tão promissor, que, hoje, está na Espanha. Eu inclusive concordo com a Senadora Heloísa Helena. Acredito que a questão cardíaca deve ter preponderado - estou deplorando aqui a violência. Considero que, com o coração em ordem, dificilmente um atleta morreria por causa de um soco; um homem comum até poderia ser. É raro, é difícil, seria muito improvável, mas possível; no atleta, mais improvável ainda, e quase impossível, porque ele poderia sair machucado, poderia sair dali doído, sofrido, mas dificilmente foi só isso. Vejo, aqui, a necessidade de completarmos esse exame do coração do jogador Cristiano, a necessidade de darmos ajuda à sua família, para que ela não se sinta desvalida neste momento, pois é um brasileiro morando no exterior - e tenho visto a movimentação de Senadores nossos preocupados com brasileiros residentes nos Estados Unidos -, e chamo a atenção para algo que V. Exª conhece como ninguém, como homem do esporte que é: nós temos uma elite no futebol, que ganha muito bem, e uma maioria, que ganha muito pouco. O Cristiano está na maioria que ganha muito pouco. Quem olha o glamour da profissão, diz que são todos milionários, que todos têm carro importado, de último tipo, na porta, e não é assim. Isso corresponde, mais ou menos, à injustiça da sociedade brasileira, que, secularmente, é injusta mesmo. Volto a dizer que, para mim, é solidariedade à viúva, apoio claro do Itamaraty para irmos ao fim desse caso, e a constatação de que temos que, deplorando a violência no futebol - e registrando que dificilmente isso acontece com um atleta -, destacar a necessidade de haver punições mais duras, inclusive para os técnicos. Muitas vezes o jogador pratica a violência porque o técnico lhe diz para parar ou deter a jogada. O que é parar a jogada? É quebrar o joelho do jogador, é dar um soco? Muitas vezes é orientação do técnico, pressionado por um esquema doentio. Às vezes é o diretor ou um dirigente que lhe diz que, se não ganhar a próxima partida, perderá o emprego. Aí ele diz ao Fulano de Tal que pare a jogada. E o zagueiro de pouco recurso pára o jogador habilidoso e acontece o dano, que quase nunca é letal, mas que pode inutilizar o joelho do atacante. Nesse caso, estou querendo acreditar que foi coração, mas é deplorável. V. Exª tem razão ao trazer um tema tão sensível para a população brasileira e para todos nós, seres humanos, no dia de hoje, como V. Exª fez. Agradeço a V. Exª pelo aparte.

O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO) - V. Exª tem toda razão. O Garrincha, por exemplo, eu poderia ter sido o maior craque da história do mundo, mas teve que encerrar precocemente sua carreira por causa de pancadas no joelho. Ninguém conseguia deter o Garrincha, como o Sávio também, o Reinaldo, e tantos outros.

É muito importante que se apure na Índia e no Brasil a verdadeira causa da morte do jogador brasileiro, porque foi muita coincidência. Nas imagens, que o mundo inteiro viu, quando ele caiu, seu pescoço já estava totalmente desarticulado, como se tivesse sido torcido. Como o pescoço ficou totalmente desarticulado, pode ter sido, inclusive, quebrado naquele momento. É difícil, mas quero crer que, se as autoridades indianas quiserem, vão apurar o caso. Contudo, é preciso que a Embaixada brasileira em Nova Delhi acompanhe o caso de perto, e que o coração do jogador seja remetido ao Brasil. No início, ainda se estava negando. É um direito da família requerer o envio do coração para que seja autopsiado no Brasil.

Agradeço a solidariedade dos Senadores Ney Suassuna, da Senadora Heloísa Helena, do Arthur Virgílio, a solidariedade de todo o Senado.

Espero que possamos ajudar. Estive, ontem, no sepultamento do jogador, nascido em Brasília, e cuja família é muito humilde e precisa dessa ajuda do Senado Federal. Temos de ajudá-los a esclarecer o fato.

ASMuito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/12/2004 - Página 43846