O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para comentar a matéria publicada pela revista Veja, de 02 de fevereiro de 2005, com o título: “Licença para gastar”.

            Segundo foi apurado os gastos públicos com passagens aéreas, água, luz, cafezinho, telefone, consultorias e pagamentos a terceiros aumentou, em 2004, 25% em relação a 2003. Com o governo Lula, depois de um primeiro ano de restrições, a conta chegou, no ano passado, a inacreditáveis 13 bilhões de reais. A folha de pagamento aumentou outros sete bilhões e o déficit da Previdência fechou 2004 em 32 bilhões de reais, o maior rombo da sua história. Esta gastança macula a responsabilidade fiscal.

Além disso, o peso dos impostos nacionais subiu para 36,5% do PIB, o maior em 505 anos de história do Brasil. Este cenário ganha cores dramáticas quando se constata que o dinheiro público é mal empregado, não se avaliando sequer a eficácia das medidas adotadas, ou seja, não se sabe se os resultados são obtidos de maneira satisfatória.

Por fim, Sr. Presidente, requeiro que a referida matéria passe a integrar os anais do Senado Federal para que os ouvintes e os pesquisadores do futuro possam ter acesso aos gráficos e análises nela reportados.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR EDUARDO AZEREDO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Licença para gastar.”