O SR. ANTERO PAES DE BARROS (PSDB - MT. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, os produtores rurais brasileiros estão no limite de sua paciência com o governo Lula. A Medida Provisória 232, criada no apagar das luzes de 2004, dá um golpe mortal no agronegócio. No lugar de apoiar, o Governo do PT trabalha para piorar as coisas.

Eles querem instituir um recolhimento antecipado de 1,5% do faturamento dos produtores, das empresas e cooperativas que fornecem insumos ao agronegócio. É um desconto sobre a renda bruta, que seria descontado depois no imposto de renda. O setor agrícola está operando no prejuízo. Não haverá do que descontar, Sr. Presidente, sobre esse assunto escrevi artigo intitulado “Lula Esmaga o agronegócio” que foi publicado no jornal A Gazeta, em 18 de março de 2005. Peço que fique registrado nos anais desta Casa.

Aproveito para comentar a audiência pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, em que o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, falou sobre a seca na região Sul do Brasil. Perguntei ao ministro como ele se sente diante dessa MP, que cria imposto para o agronegócio, quando os produtos estão abaixo do preço. O ministro disse que esse é o pior dos mundos e que a resultante desse quadro é perda de renda.

Sobre esse assunto escrevi o artigo “Porque a vaca está no brejo”, publicado no jornal Diário de Cuiabá, de 20 de março de 2005 e quero que fique o registro nos Anais do Senado.

Era o que eu tinha a dizer.

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            DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ANTERO PAES DE BARROS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“Lula esmaga o agronegócio.”

“Porque a vaca está no brejo.”