O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (P-SOL - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, agradeço-lhe a gentileza.

Quero falar da minha alegria e da minha felicidade em me juntar à Senadora Heloísa Helena, ao Deputado Babá, à Deputada Luciana Genro e a milhões de brasileiros que vêem nesta composição político-partidária, o P-SOL, a oportunidade de travarmos um grande debate neste País e no meu querido Estado do Acre, na busca de novos rumos, na busca da construção de um País justo e fraterno, que é o que genuinamente queremos.

Há poucos instantes, no gabinete da Senadora Heloísa Helena, numa pequena coletiva de imprensa, usei uma figura de linguagem para revelar que eu me sinto como se fosse um pequeno riacho desaguando num grande rio, que é o P-Sol, que, por sua vez, avoluma este grande oceano, que é a luta do povo brasileiro pela sua própria libertação. Dizia, também, que tenho certeza absoluta de que esse grande oceano provocará, em breve - não sei quando, mas provocará -, um grande tsunami, que destruirá por completo este arranjo da elite brasileira que teima, burramente, em manter grande parte da população brasileira no isolamento, na exclusão e na miséria.

Repito aqui palavras ditas há muitos anos por Marx: que há momentos na vida de todos os povos em que uns já não podem mais e outros já não querem mais manter o status quo. Tenho certeza absoluta de que é o que acontecerá com este País muito em breve.

É missão de cada militante da esquerda manter erguidas bandeiras que, nos últimos tempos, foram largadas pelo chão, bandeiras tão caras para o povo brasileiro; dar as mãos para o povo e construir a Pátria que nós queremos: justa, democrática, socialista e fraterna. Esse será, tenho certeza absoluta, o nosso querido Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)