Discurso durante a 26ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Reflexões sobre o sentido da Páscoa, comemorada em todo mundo.

Autor
Francisco Pereira (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Francisco José Gonçalves Pereira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Reflexões sobre o sentido da Páscoa, comemorada em todo mundo.
Publicação
Publicação no DSF de 24/03/2005 - Página 6291
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, DATA, COMEMORAÇÃO, FERIADO RELIGIOSO, IGREJA CATOLICA, SIMBOLO, LIBERDADE, POVO, CRISTÃO.


            O SR. FRANCISCO PEREIRA (Bloco/PL - ES. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho hoje, nesta tribuna, lembrar, por ocasião do momento em que passamos, o verdadeiro sentido da Páscoa comemorada em todo o mundo. Podemos começar falando da origem da palavra páscoa. Ela é usada para designar a festa dos judeus que, no hebraico é chamada “pasach”, que significa “saltar por cima”.

            Esse nome surgiu em face do episódio das dez (10) pragas que Deus enviou para que o povo de Israel pudesse ser libertado do cativeiro Egípcio. A décima praga foi a mortandade dos primogênitos.

            O anjo da morte, ou o anjo destruidor “passou por sobre” as casas, assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, quando ele matou os primogênitos dos egípcios.

            Essa foi a última das pragas que se tornaram necessárias para convencer ao Faraó de permitir que Israel saísse do Egito, após mais de quatro séculos, aproximadamente 420 anos, de escravidão no Egito.

            A Páscoa foi instituída por Moisés, em obediência à vontade de Deus, por ocasião da saída do povo de Israel do Egito. Isto aconteceu por volta do ano 1400 antes de Cristo.

            Esta festa é comemorada pelos judeus entre os dias 14 a 21 do mês de abibe, que mais tarde passou a se chamar de Nisã. Ela acontece na primeira lua cheia depois do equinócio da primavera.

            A Páscoa comemora a libertação do povo de Israel do cativeiro egípcio. É a comemoração, Senhor Presidente, do livramento que Deus deu ao seu povo.

            Cristo trouxe um novo e maior significado para a Páscoa, quando celebrou a última Páscoa, e instituiu a CEIA DO SENHOR, segundo o apóstolo Mateus, versículos 17 a 30.

            O profeta João Batista declarou “hoje, nesta data, celebramos a Morte e a Ressurreição de Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

            Assim, comemoramos a libertação do “Cativeiro do Pecado”.

            Lavados e purificados pelo sangue do Cordeiro de Deus - Jesus Cristo - estamos na jornada da vida rumo a Jerusalém Celestial. Pois o próprio Cristo declarou: “Na casa de meu Pai, tem muitas moradas”.

            A celebração da Páscoa para nós cristãos é:

            A celebração da vida sobre a morte.

            A celebração da Salvação diante da Condenação.

            A celebração da libertação do “Cativeiro do Pecado” para uma vida de liberdade em Cristo Jesus.

            A celebração de uma jornada vitoriosa em direção a “Jerusalém Celestial”.

            A celebração da Ressurreição do “Cordeiro de Deus”, Jesus Cristo nosso Senhor, que vive, que reina e atua em nós e entre nós.

            Gostaria de concluir, Sr. Presidente, desejando a todos os brasileiros, uma Feliz Páscoa, usufruindo da Salvação e da Libertação que Cristo dá a todos que n’Ele confiam e a Ele obedecem e seguem.

            Obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/03/2005 - Página 6291