O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, também considero da maior importância a questão de ordem levantada pelo Senador Eduardo Suplicy.

            Esta Casa tem uma responsabilidade muito grande com relação à formação desse Conselho, e não devemos deixar a nossa parte para a última hora. Há uma expectativa muito grande com relação à atuação desse Conselho, e nós, Senadores, temos a obrigação de fazer a nossa parte, que é a de ver quem são as pessoas e analisá-las, de modo muito especial aquele que vai representar o Senado Federal.

            Levo por brincadeira o que disse o Senador Eduardo Suplicy. Não me passa pela cabeça que alguém pense em nomear parente, ou coisa parecida, mas é que não é só não nomear parente, mas há uma importância tão grande de escolher a pessoa, ele terá uma responsabilidade tão fantástica, tão extraordinária, que acho que não poderíamos deixar para a última hora.

            Não será uma daquelas questões, Sr. Presidente, em que o Presidente do Senado, os Líderes ou quem quer que seja deixe para, na hora, escolher A, B ou C. Deve ser uma escolha aberta, pública e do conhecimento de todo o Senado, de toda a sociedade, para que a indicação seja feita, realmente, com transparência total, deixando-nos tranqüilos no cumprimento da nossa parte.

            Se para escolher um Ministro isso é preciso, a escolha dos representantes desse Conselho, que é uma inovação com uma interrogação enorme sobre ele, nós, no Senado, temos de cumprir a nossa parte.

            Por isso, confio em que V. Exª, atendendo o levantamento da questão de ordem feita pelo Senador Suplicy, haverá de compreender que temos de agir com a maior responsabilidade num assunto como esse. Confio em V. Exª, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.