O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (P-SOL - AC. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, agradeço a V. Exª.

Senador Antonio Carlos Magalhães, o que eu disse há pouco, aqui, é que gostaria que V. Exª tomasse conhecimento de que um jornal da minha terra, tido como oficial, publicou hoje uma notinha, atribuindo a V. Exª o envio de informações para o repórter do Jornal do Brasil sobre o caso, tornado público, das contratações de supostos parentes no meu gabinete.

Afirmei aqui - e tenho testemunhas - que, de forma alguma, acredito naquela notícia. E cobrei daqueles que, de fato, ingenuamente, enviaram as informações que tivessem a dignidade de assumir. Temos que assumir os acertos e os erros na vida. Estou assumindo os meus, doloridamente, e cobrei das pessoas que não têm dignidade que assumam a autoria do que fazem, para que isso tudo seja deixado a limpo.

Revelei a minha certeza absoluta de que, apesar de ter atuado contra, ou melhor, em razão de V. Exª no Conselho de Ética, não acredito, de forma alguma, que V. Exª perderia o seu tempo precioso para se prestar a um papel ridículo de fornecer informações a um repórter acerca da movimentação de pessoal de gabinete de um colega de V. Exª.

Agradeço pela oportunidade de falar desse fato na presença de V. Exª e de mais alguns companheiros, porque foi exatamente isto que falei: não acredito e não acreditava que V. Exª pudesse perder o seu tempo com uma coisa tão pequena como essa.