Discurso durante a 34ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Leitura de nota oficial do PSDB que homenageia o Papa João Paulo II. (como Líder)

Autor
Eduardo Azeredo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
Nome completo: Eduardo Brandão de Azeredo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Leitura de nota oficial do PSDB que homenageia o Papa João Paulo II. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 07/04/2005 - Página 7855
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • LEITURA, NOTA OFICIAL, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), HOMENAGEM POSTUMA, JOÃO PAULO II, PAPA, ELOGIO, ATUAÇÃO, DEFESA, PAZ, LIBERDADE, DIREITOS, ABERTURA, PAIS ESTRANGEIRO, VATICANO, APROXIMAÇÃO, IGREJA CATOLICA, POPULAÇÃO CARENTE.

O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela Liderança do PSDB. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, volto a esta tribuna para tratar de um tema que já foi objeto de pronunciamento de vários Senadores: a homenagem ao Papa João Paulo II.

Passo a ler a nota oficial do PSDB, divulgada ainda no sábado:

João Paulo II foi um Papa que fez história. Mais que muitos daqueles que tiveram o honroso privilégio de dirigir os católicos de todo o mundo, ele não só marcou de forma singular a vida da Igreja, mas também imprimiu de forma indelével sua personalidade nos acontecimentos do mundo contemporâneo.

Antes de sagrar-se Papa, o Sacerdote, depois Bispo e Cardeal Karol Wojtyla, temperou-se nas agruras da Segunda Guerra Mundial e na silenciosa, mas tenaz resistência de sua pátria, a Polônia, aos totalitarismos. Nunca temeu a perseguição e o poder usados para oprimir os povos e, sobretudo, os humildes. E fez da fé em Deus e na Igreja a sua única arma, para defender os primados da paz, da liberdade e do direito.

A fortaleza espiritual e pessoal de João Paulo II transpareceu até nos últimos momentos de sua vida, quando, por várias vezes, apareceu em sua janela, na Praça de São Pedro, para abençoar os fiéis. Foi tal força que tornou possível uma das mais portentosas transformações pacíficas da sociedade humana atual, que tiveram seu ápice simbólico na queda do Muro de Berlim.

Além de toda a influência em acontecimentos históricos, o Papa João Paulo II abriu o Vaticano ao mundo, levando a Igreja consigo nas visitas que realizou, durante os 26 anos de seu papado, a diversos países da Terra. Com o Brasil, sempre manifestou um carinho especial e aqui esteve três vezes, visitando todas as regiões do País. Em suas viagens, que tinham sentido ecumênico e não se limitavam a nações dessa ou daquela ideologia ou convicção, cumpria sua grande missão: aproximar a Igreja e a fé dos que mais necessitam, principalmente os pobres e desamparados.

A aproximação com os fiéis e o povo simples representa, aliás, uma das preciosas lições deixadas pelo grande Papa: a de que o poder, religioso ou temporal, deve buscar sua força e legitimidade na verdadeira liberdade de cada cidadão, bem como na fraternidade cristã e no respeito pacífico e ordeiro entre os homens e destes às suas instituições.

Ao evocar, pois, as virtudes de Sua Santidade, o PSDB se irmana na expressão do profundo pesar deste momento, sentido especialmente pelo Brasil, como País que tem a maior população católica do mundo.

Sr. Presidente, é essa a mensagem que queria trazer em nome do meu Partido, homenageando o Papa João Paulo II e seu trabalho em favor da paz.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 07/04/2005 - Página 7855