Discurso durante a 38ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Leitura de nota assinada pela bancada do PMDB, em defesa do Ministro da Previdência Romero Jucá. (como Líder)

Autor
Ney Suassuna (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PB)
Nome completo: Ney Robinson Suassuna
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Leitura de nota assinada pela bancada do PMDB, em defesa do Ministro da Previdência Romero Jucá. (como Líder)
Aparteantes
Antonio Carlos Magalhães.
Publicação
Publicação no DSF de 13/04/2005 - Página 8791
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • LEITURA, NOTA OFICIAL, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), RESPOSTA, INJUSTIÇA, ACUSAÇÃO, SOLIDARIEDADE, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL (MPS), ANTERIORIDADE, ESCLARECIMENTOS, DENUNCIA.

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB - PB. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no Brasil de hoje acusar virou moda. No Brasil de hoje não se tem como inocentes pessoas acusadas sem provas cabais; pelo contrário, a primeira acusação, mesmo sendo uma simples conjectura, torna-se sólida, é repetida, passada de um órgão de comunicação a outro num caminho sem fim.

Por essa razão, hoje, trago aqui uma nota do Partido, que passo a ler:

Os senadores do PMDB, integrantes da bancada majoritária do Senado Federal, sentem-se no dever de refutar as acusações divulgadas contra o Ministro Romero Jucá, da Previdência Social, por serem denúncias vazias não baseadas em nenhuma prova, ataques sobre antigas acusações de adversários políticos do seu estado, já totalmente esclarecidos e muitos deles simples divulgações de meios de comunicação de Roraima, agora passados à imprensa nacional.

O Ministro Romero Jucá, cuja capacidade, inteligência, responsabilidade e trabalho sempre foram reconhecidos no Senado Federal, onde exerceu as funções de liderança, por todas as forças políticas, representa no governo federal um dos espaços do nosso partido e, portanto, merece a nossa solidariedade.

Brasília, 12 de abril de 2005.

Seguem assinaturas de apenas 16 Srs. Senadores, porque nem todos estavam na Casa ainda. Até o final do dia, deveremos ter todas as assinaturas.

Era isso, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que cabia a mim dizer, como Líder do Partido. Repito: a Bancada repele, refuta essas acusações, até porque quem tem que julgar é a Procuradoria. E ela o está fazendo. O Ministro está levando toda a documentação para que o Procurador analise. Que não se julgue culpado antes que haja fatos consistentes. Por ora, existem apenas simples acusações jornalísticas.

Nobre Senador Antonio Carlos Magalhães, V. Exª tem a palavra.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL- BA) - Senador Ney Suassuna, sou admirador do trabalho do Senador Romero Jucá nesta Casa. Eu o tenho na melhor conta. Entretanto, penso que nós também não podemos avançar em uma defesa antes que as coisas fiquem totalmente esclarecidas, porque, infelizmente, o Senador Romero Jucá ainda não esclareceu para a sociedade brasileira esses episódios em que está envolvido - aliás, vários episódios. De maneira que nós poderíamos todos abraçá-lo, felicitá-lo, fazer até uma moção de desagravo depois de julgamento. Fazer uma moção antes de julgamento, além de ser uma pressão sobre o Presidente, é uma temeridade.

O SR. NEY SUASSUNA (PDMB - PB) - Nobre Senador, a nós da Bancada do PMDB que o conhecemos bem cabe o dever, até pelo conhecimento, de apoiarmos o companheiro. É assim que nós, do PMDB, agimos e vamos agir. Por isso, estamos lendo esta nota, que é dos Senadores do PMDB.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - Permite-me ainda V. Exª?

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB - PB) - Pois não.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - É apenas para dizer que não há tanto tempo assim que S. Exª está no PMDB!

O SR. NEY SUASSUNA (PMDB - PB) - Mas nós convivemos com S. Exª nesta Casa nestes últimos dez anos, e o conhecemos também no PSDB, quando aliados éramos daquele Partido, nobre Senador.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/04/2005 - Página 8791