O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - É para anunciar, Sr. Presidente, que oportunamente virei à tribuna para abordar esse mesmo tema trazido à Casa pelo Senador Aloizio Mercadante, claro, não sem antes anunciar que o Governador Geraldo Alckmin está promovendo uma ampla e rigorosa reavaliação de todo o sistema, com construção física das instalações, enfim, com reciclagem de pessoal nesse que é um problema nacional.

            Dizia a Senadora Heloísa Helena, ainda há pouco, de um drama de Alagoas. Aconteceu algo brutal com uma criança em Alagoas. Mas está correto o Senador na tese de que a questão não é apenas em São Paulo, nem é deste Governo. Temos é que discutir as saídas que o Brasil pode apontar para São Paulo.

            Eu queria mesmo era registrar a presença neste plenário do Senador Paulo Brossard de Souza Pinto, que hoje fez brilhantíssima palestra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, horas e horas falando sob a admiração dos Senadores e Senadoras, que na verdade não fazem a não ser o que é a obrigação dos brasileiros todos, admirar o Senador Paulo Brossard.

O Senador Paulo Brossard, na minha opinião, não deveria vir ao Senado Federal de vez em quando, sou a favor de termos algo parecido com aquele modelo italiano. Norberto Bobbio era senador vitalício na Itália, por ser precisamente um italiano notável. Se aqui vigorasse a mesma possibilidade, a mesma perspectiva, não haveria nenhuma pessoa na frente do Senador Paulo Brossard para que ele continuasse aqui, sem voto, porém a todos nos ajudando com a sua lucidez, com a sua experiência, com o seu espírito público, com o seu amor pelo País.

Portanto, registro com muito prazer, até com emoção, a presença desse grande brasileiro, que se portou com bravura inexcedível, liderando a Oposição nos tempos negros da ditadura que por 21 anos assolou e maltratou este País, Sr. Presidente.