O SR. ANTERO PAES DE BARROS (PSDB - MS. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, ocupo a Tribuna nesse momento para comentar as matérias intituladas “Armadura trincada”, e “Remessa de Meirelles é maior, diz Procurador” publicadas, respectivamente, na Revista Carta Capital de 13 de abril de 2005 e na Folha de S.Paulo do dia 08 de abril do corrente.

Na terça-feira, dia 5 de abril, o Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, viu trincar a armadura que o protegia do mundo exterior, quando o Procurador-Geral da República, Cláudio Fonteles, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar a suposta prática de crime contra o sistema financeiro. O Líder do PSDB, Senador Arthur Virgílio, apresentou um requerimento pedindo para que o Presidente do Banco Central explique as denúncias na Comissão de Fiscalização e Controle.

O Procurador da República de Tubarão (SC), Celso Antônio Três, responsável pela quebra do sigilo bancário de todas as remessas via contas CC-5 (de não residentes), remeteu um ofício ao Procurador-Geral da República, Cláudio Fonteles, relatando que em 1999, duas empresas supostamente controladas por Meirelles remeteram juntas, um total de R$1,650 bilhões.

Sr. Presidente, para que conste dos Anais do Senado Federal, requeiro que o artigo acima citado seja considerado como parte integrante deste pronunciamento.

Era o que eu tinha a dizer.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ANTERO PAES DE BARROS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“Remessa de Meirelles é maior, diz procurador.”

“Armadura Trincada.”