Discurso durante a 42ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comemoração, hoje, do tricentésimo quinquagésimo sétimo aniversário do Exército Brasileiro. (como Líder)

Autor
Marcelo Crivella (PL - Partido Liberal/RJ)
Nome completo: Marcelo Bezerra Crivella
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração, hoje, do tricentésimo quinquagésimo sétimo aniversário do Exército Brasileiro. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 20/04/2005 - Página 9765
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA, EXERCITO, ELOGIO, ATUAÇÃO, HISTORIA, BRASIL, MANUTENÇÃO, UNIDADE, TERRITORIO NACIONAL, CONSOLIDAÇÃO, REPUBLICA, PARTICIPAÇÃO, CAMPANHA, SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, DEFESA, MELHORIA, ORÇAMENTO, FORÇAS ARMADAS.

O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PL - RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não poderia deixar o Partido Liberal de ocupar esta tribuna hoje para homenagear o aniversário do Exército brasileiro, cumprimentando ainda os telespectadores da TV Senado que nos honram com sua audiência.

Comemora-se hoje, 19 de abril, o aniversário do glorioso Exército brasileiro.

Há 357 anos, como origem do que seria hoje a tática de operações irregulares, índios, brancos e negros formaram a primeira força que lutou e expulsou os invasores do nosso Território. Portanto, a partir da memorável epopéia de Guararapes, em 1648, não havia apenas homens reunidos em torno de um simples ideal de libertação, mas sim, as bases do Exército Nacional e do sentimento de nação, que tanto precisamos cultuar.

Após 1822, nas campanhas da Independência, a atuação do Exército foi decisiva para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do País, com a figura de Luiz Alves de Lima e Silva, o popular Duque de Caxias, que cumpriu papel relevante.

Imaginem o que é pegar um navio, sair do Rio de Janeiro e ir acalmar uma Balaiada no Maranhão, uma Sabinada no Pará ou uma Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul, além de conduzir o Exército na Guerra do Paraguai. Tudo isso cumpriu o grande líder Luiz Alves de Lima e Silva, popular Duque de Caxias, Patrono do Exército.

A manutenção da unidade nacional, penosamente legada por nossos antepassados, é decorrente das suas ações.

Decisivo, também, foi o papel do Exército na proclamação e consolidação da República, quando definiu o que seria a sua mola mestra de atuação: a perfeita sintonia com a sociedade brasileira.

Em 1944, nos campos da Itália, a Divisão de Infantaria Expedicionária apresentou-se com grande sucesso, combatendo tropas aguerridas ao lado de soldados calejados por anos de campanha. As glórias colhidas em Monte Castello, Montese e Fornovo estão gravadas de forma indelével na nossa História. Aos nossos queridos pracinhas devemos, em difícil hora, a garantia da dignidade de nossa Pátria.

Pessoalmente, sou muito grato ao Exército. Foi na caserna que consolidei - como oficial temporário de Infantaria - os valores maiores ensinados por meus pais. Valores esses que me levaram a apresentar, aqui no Senado - como primeiro signatário - duas propostas de emenda à Constituição que possibilitam, em última análise, a garantia de um orçamento condigno para as Forças Armadas, no qual os programas de modernização, pesquisa e desenvolvimento tecnológico poderão ser canalizados para a criação e a ampliação de novos postos de emprego para a juventude de nosso País.

Parabéns ao Exército pelo seu dia! Cumprimento os oficiais, praças, funcionários civis e suas famílias. Que Deus os proteja!

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/04/2005 - Página 9765