O SR. ANTONIO CARLOS VALADARES (Bloco/PSB - SE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr. Ministro Ciro Gomes, Sr. Presidente do STJ, Dr. Edson Vidigal, Sr. João Roberto Marinho, que representa aqui a “Rede Globo”, convidados, eu iniciaria dizendo que, pelos discursos e apartes já proferidos, quase nada tenho a dizer. O discurso escrito que fizemos, e que abarcava uma síntese da Rede Globo, já foi, em outras palavras mais brilhantes e mais profundas, praticamente delineado pelos oradores que me antecederam.

Assim sendo, destaco, em primeiro lugar, o espírito visionário, empreendedor e de coragem deste verdadeiro maestro das comunicações: Roberto Marinho.

Falou há poucos instantes o representante do Piauí - posso dizer o representante da República do Piauí -, e agora fala um dos representantes do menor Estado da Federação, Sergipe, que mereceu, até pelo espírito desenvolvimentista que marcou sua vida, a visita, do Dr. Roberto Marinho. À época, eu ainda fazia política no meu Estado, e o Dr. Roberto Marinho visitou um dos grandes empreendimentos industriais de Sergipe, a primeira fábrica de potássio da América Latina, que também recebeu os incentivos, sem dúvida alguma, do Presidente José Sarney. Lá compareceu Roberto Marinho para atestar, com sua presença, não apenas o comprometimento com as coisas do Brasil, mas como uma referência nacional e internacional, e dizer, na presença de Edílson Távora, Presidente da Petromisa, que aquele era um empreendimento que orgulhava o Brasil. Em razão desse e de outros gestos em favor de Sergipe - inclusive, aqui se encontra um grande amigo dele, o ex-Governador e ex-Senador da República Albano Franco -, o Estado lhe concedeu o título de cidadão honorário.

Sabemos da importância da Rede Globo - isso já foi destacado por todos - para o homem ou a mulher que mora nos centros mais adiantados do País até o homem ou a mulher que mora nos rincões mais distantes. Sabemos da importância da Rede Globo em lugares onde a televisão é o único meio de comunicação, de entretenimento e de alegria para pessoas que vivem isoladas.

A Rede Globo conseguiu integrar o País, que fala uma só língua e que muitas vezes tem seus lares invadidos pelo noticiário, que, de outra forma, não chegaria aos rincões mais distantes de nosso querido Brasil.

Programas como “Esporte Espetacular”, do qual sou assíduo telespectador, “Jornal Nacional” e “Fantástico” deslumbram multidões. Desde a primeira novela que nasceu na Rede Globo, no dia da inauguração, “Ilusões Perdidas”, de Ênia Petri, estrelada por Leila Diniz, até outras tantas que encantaram a todos nós, em especial a primeira novela que assisti do início ao fim, escrita por Dias Gomes, “O Bem Amado”, com o famoso Odorico Paraguaçu, Prefeito de Sucupira, uma verdadeira sátira política que invadiu os lares do Brasil e alegrou a todos nós pela qualidade da produção e pela competência de seus atores e atrizes.

Sr. Presidente, ao encerrar esta minha participação, não poderia deixar de prestar uma homenagem a várias pessoas da Rede Globo, até mesmo do jornal O Globo e da CBN, que contribuem para a atualização das notícias. Inicio por Ancelmo Góis, nosso conterrâneo; Franklin Martins; Tereza Cruvinel; Cristiana Lobo; Merval Pereira; Miriam Leitão; Arnaldo Jabor; Alexandre Garcia; Glória Maria; Delis Ortiz; Heraldo Pereira; Ana Paula Padrão e a jornalista que está sempre perto da notícia, Gioconda Brasil. No esporte, posso citar Léo Batista; Juca Kfouri; e Galvão Bueno. Na Rádio CBN, cito os jornalistas Heródoto Barbeiro e Carlos Alberto Sardenberg.

E não poderia deixar de prestar uma homenagem também àqueles que fazem a Rede Globo em meu querido Estado de Sergipe, apresentadores como Ricardo Marques, Suzane Vidal, Ivaldo José, Acival Gomes, Euler Ferreira, Gilvan Fontes*, e ao seu quadro de diretores, tendo à frente a Drª Leonor e a Drª Lourdes. E, ainda, Lígia Tricot, Sérgio Menezes e Milton Marques.

Sr. Presidente, parabenizo os autores do requerimento, que nos deram a oportunidade de, por meio desta sessão, prestar uma homenagem ao sistema de comunicação que tem orgulhado a todos nós, não apenas no Brasil, mas internacionalmente, que tem dado grandes lições e prestado inestimáveis serviços ao desenvolvimento da cultura, da economia, da política e do jornalismo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.