O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, gostaria de esclarecer que consideramos fracasso quando um programa tem, como foi confirmado por V. Exª, o volume de recursos enormemente aumentado, sem que haja qualquer índice comprovando que diminuiu o número de pessoas que têm fome, aumentou a renda das pessoas ou o número de pessoas com renda maior. Ao contrário, segundo os índices publicados, mesmo com o enorme volume de recursos gastos por esses programas, baixou a renda média do brasileiro, diminuiu a massa salarial e aumentou o número de pessoas vivendo com um salário mínimo.

Portanto, é este o problema: gasta-se dinheiro sem eficácia e sem competência, sem verificar que resultados esses programas estão trazendo. E isso gera juro alto, inflação e, por conseguinte, pouco crescimento da economia, e voltamos ao círculo vicioso.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Gostaria apenas de dizer que o dado do IBGE referente a salário não pega os dados sobre transferência de renda. Esses serão melhor indicados na pesquisa que o IBGE fará de agosto a junho do ano que vem.