O SR. ALVARO DIAS (PSDB - PA. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para fazer o registro do editorial intitulado “Grosseria e contra-senso”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em sua edição de 28 de abril do corrente.

O editorial comenta “o melancólico retrato” que o governo exibe. Um lamentável retrato de sua inconsistência, de seus despreparo e principalmente de seu desrespeito. Não há como ignorar as tolices que o Presidente Lula diz. Logo aquele que sempre repetiu com orgulho que conhecia, e muito bem, o cotidiano e as dificuldades da maioria dos cidadãos brasileiros.

Muito bem, dessa vez deixou todos pasmos com sua grosseria e ignorância, e não só a oposição, os empresários e os analistas políticos, como de costume. Como disse o editorial “adicionando insulto à injúria, ou melhor, ofensa à ignorância, Lula disse que quem se queixa do custo do dinheiro é incapaz de levantar o traseiro de uma cadeira”.

No dia seguinte, após receber duras críticas de todos os lados, inclusive de seus eleitores mais fiéis, Lula voltou a dizer o que não devia. Enquanto o vice José Alencar e o ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan “conclamaram a sociedade a fazer pressão” contra as taxas fixadas pelo Copom. Realmente não se entendem.

Sr. Presidente, solicito que a matéria acima citada passe a integrar este pronunciamento e, assim, conste dos Anais do Senado Federal.

Era o que eu tinha a dizer.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ALVARO DIAS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Grosseria e contra-senso.”