O SR. ALVARO DIAS (PSDB - PR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para fazer o registro da matéria intitulada “A marcha dos 13 mil”, publicada na revista Época em sua edição do dia 1º de maio de 2005.

Segundo o mais conhecido líder do MST, 12.722 trabalhadores rurais sem terra seguirão para Brasília nesta semana, como forma de descontentamento com a política de Reforma Agrária executada pelo Presidente Lula. Diz o líder: “Queremos o cumprimento de algumas leis e acordos fechados e não realizados pelo governo, tais como, o assentamento de 400 mil famílias até o final do mandato”, esclarecendo, depois que essa meta foi fixada pelo próprio Presidente em 2003 no Plano Nacional de reforma agrária.

Quando a reportagem perguntou ao líder se o MST controla sua militância, respondeu que “Não de forma centralizada. Temos unidade em torno dos nossos objetivos e doutrina”. Como exemplo citou as propriedades dos Ministros Luis Fernando Furlan e Roberto Rodrigues dizendo “Podem dormir tranqüilos, temos, ainda, muita terra para ter a desapropriação forçada por nossas ocupações”.

Sr. Presidente, requeiro que a matéria acima citada seja considerada parte integrante deste pronunciamento, para que passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Era o que eu tinha a dizer.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ALVARO DIAS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“A marcha dos 13 mil.”