A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC. Para uma explicação pessoal. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu queria apenas dizer que tenho tido sempre uma calma, que não é a minha usual, com relação a determinados procedimentos que são sempre visivelmente repetitivos a cada vez que assomo à tribuna. E isso se faz numa lógica de tentar obviamente se contrapor. Nós trouxemos o exemplo, talvez até em homenagem àqueles que, ideologicamente, são mais afinados com determinadas posturas. Mas é uma prática do Parlamento, onde existe uma democracia e onde podemos também apreciar como é que as coisas se conduzem.

Com relação ao que nós vivenciamos ontem aqui - e fui uma das pessoas que tentei, durante todo o tempo, trabalhar na lógica de que não tivéssemos tanto acirramento, principalmente nas falas -, quero dizer que tivemos até situações, as quais tive oportunidade de mostrar ao Senador Eduardo Azeredo, que está aqui chegando, que ultrapassaram a breve maldade, a malvadeza; chegamos até a ter lances de crueldade entre determinadas questões explicitadas aqui neste Plenário.

Como as pessoas têm história, como as pessoas têm memória, então aquilo que é dito em um momento de maior conturbação, de maior emoção, sempre é contraposto à história e à memória em que as pessoas e as personalidades se colocam. Tenho certeza de que a sessão de ontem produziu uma série de registros que ficarão aqui incomodando, atrapalhando e trazendo algum tipo de conturbação, mas nada que possa e deva se sobrepor aos interesses que todos temos de respeitar, que são os interesses do nosso País.

Portanto, haverá ressaca, haverá rescaldo, e nós vamos trabalhar pela superação para que possamos fazer as votações necessárias para o nosso País.

Sr. Presidente, agradeço a sua paciência.